Delegado diz não ter dúvidas de que bala de investigadora matou copeira

Perícia realiza reconstituição d ecrime que matou a copeira Rosária. Foto: Reprodução/RICTV

Advogado da suspeita questiona se tiro teria saído da pistola de sua cliente

Foi realizada, no fim da tarde dessa quinta-feira (5), a reconstituição do assassinato da copeira Rosária Miranda da Silva, de 44 anos, atingida por um tiro de pistola ponto quarenta na cabeça durante uma festa de confraternização no Centro Cívico, em Curitiba, no dia 23 de dezembro.

Durante a reprodução simulada do crime, uma perita permaneceu por algum tempo no local onde Rosária foi baleada. Outro perito usou uma caneta com laser para indicar as possíveis trajetórias do tiro que matou a copeira. Na noite em que Rosária foi morta, testemunhas teriam ouvido barulho de pelo menos quatro tiros. A perícia identificou que um tiro atravessou o muro entre a casa da investigadora e o local onde a vítima foi atingida. Uma marca de tiro também foi encontrada na parede de um prédio no terreno em frente ao local do crime. 

Em um segundo momento da simulação, delegados, peritos, um promotor do Gaeco, grupo de atuação e combate ao crime organizado, foram para a casa da investigadora Katia das Graças Belo, principal suspeita do homicídio, onde permaneceram por aproximadamente quarenta minutos.

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O advogado de Katia, Peter Amaro Souza, acompanhou tudo de perto e confirmou a equipe de reportagem da RICTV | Record TV Paraná que a investigadora já estava na casa dela quando as equipes da polícia e do Ministério Público chegaram.

Souza também alegou que bala que atingiu Rosária pode não ter sido disparada pela arma da sua cliente. Durante a reconstituição, o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fábio Amaro, disse não ter dúvidas de que o projétil saiu da pistola da policial.

Apesar de ter assumido a autoria do disparo que vitimou a copeira, Katia vai responder o processo em liberdade. A Polícia Civil deve concluir o inquérito nos próximos 30 dias e apresenta-lo como denúncia ao Ministério Público.

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6 jan 2017, às 00h00.
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