(Reuters) – O Goldman Sachs anunciou nesta quarta-feira a compra da fintech de crédito para reforma residencial GreenSky, em um acordo avaliado em 2,24 bilhões de dólares, numa aposta para reforçar seu negócio de varejo.

Criada em 2006, com sede em Atlanta, a GreenSky já concedeu crédito a cerca de 4 milhões consumidores. A fintech abriu o capital em 2018 com avaliação de cerca de 4 bilhões de dólares.

Negócios digitais de nicho ou com novas tecnologias têm cada atraído grandes instituições, com a pandemia ampliando operações online, enquanto o papel das agências bancárias diminui.

O acordo implica um preço de 12,11 dólares por ação da GreenSky, o que representa um prêmio de 56% em relação ao preço de fechamento da empresa na terça-feira.

A compra reforçará a unidade de serviços bancários ao consumidor do Goldman, chamada de Marcus, em homenagem a um dos fundadores do banco e um ponto chave no plano do presidente-executivo David Solomon de reduzir a dependência do Goldman em transações voláteis e receitas de bancos de investimentos.

“Fomos claros na nossa aspiração para que a Marcus se torne a plataforma de serviços bancários ao consumidor do futuro, e a aquisição da GreenSky avança esse objetivo”, disse Solomon.

Ele tem tentado montar negócios com receitas previsíveis, como bancos com serviços ao consumidor e gestão de patrimônio para clientes de varejo, o que a maioria dos principais rivais do Goldman Sachs já têm.

A Reuters publicou no começo do ano que o Goldman avaliava aquisições para erguer a Marcus, após ter tido crescimento baixo em empréstimos e depósitos em 2020 diante da pandemia.

A GreenSky conecta bancos a consumidores que buscam crédito via aplicativo.

(Reportagem de Noor Zainab Hussain em Bengaluru)

((Tradução Redação São Paulo))

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15 set 2021, às 12h15. Atualizado às 12h20.
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