por Mônica Ferreira
com informações de Bruna Froehner, da RICtv, e supervisão de Giselle Ulbrich

Uma criança de nove anos acusa o professor de Karatê de uma associação, que fica dentro de um colégio estadual, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), de agressão. O homem teria dado socos na barriga da menina e de outras crianças.

As filhas da Bianca de Oliveira, de nove e 12 anos, fazem Karatê três vezes por semana no local. Porém, na última quinta-feira (12), a menina mais nova disse à mãe que não queria mais frequentar as aulas.

“Ela chegou em casa, eu estava terminando a janta, e ela sentou no sofá toda triste e falou para mim: ‘mãe, eu não quero mais fazer karatê”, contou Bianca. Sem entender, questionou a filha que contou sobre a agressão. “O professor me bateu”, disse a pequena.

“[…] O professor formou uma fila e foi indo, aí quando chegou minha vez eu fiquei com muito medo e ele foi dando socos. Enquanto ele estava dando socos nos alunos, ele falava das regras de comportamento das crianças. […] “Eu pensei que aquilo era errado, porque é uma agressão e agressão é crime”,

relatou a vítima.

As filhas Bianca, de nove e 12 anos, fazem Karatê três vezes na semana em uma associação que funciona dentro do Colégio Estadual Liria Micheleto Nichele.

Socos ‘fracos’

Revoltada, a mãe da menina mandou uma mensagem para o celular do professor perguntando sobre o acontecimento. O homem confirma os socos: “Sim, foram uns socos bem fracos… pois ela deu um tapa na cara da colega dela e os óculos caíram”.

“Eu fiquei sem acreditar, mesmo ela falando que a minha ficha não estava caindo”,

conta Bianca.

A irmã mais velha, que também estava na aula, confirmou a situação. “Um menino meio que ficou quieto no canto com a mão na barriga e o amigo dele me disse que ele estava com medo de levar soco de novo”.

A mãe das meninas postou o caso nas redes sociais e a publicação foi compartilhada mais de 270 vezes.

A equipe da RICtv foi até a casa do professor, mas foi atendida pelos pais dele. Ao serem questionados sobre os métodos disciplinares do filho, disseram que será enviado uma nota para explicar a versão do homem.

De acordo com o advogado Eduardo Patriota, as evidências que comprovam o crime estão sendo recolhidas para ajudar nas investigações para buscar a responsabilização criminal.

16 maio 2022, às 18h40.
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