Novos exames sobre o caso Eduarda Shigematsu estão marcados para serem realizados nesta quinta-feira (11). O corpo da menina, de 11 anos, foi encontrado enterrado no quintal da casa da família, em abril de 2019, em Rolândia, Norte do Paraná. O principal suspeito pela morte é o pai da vítima, Ricardo Seidi, que está preso desde a época do crime.

O júri, que estava marcado para maio deste ano, foi adiado sem nova data para ser realizado. O motivo foi o pedido da defesa de Ricardo Seidi para reconstituição dos fatos. A Justiça concedeu uma análise do local. O Instituto de Criminalística deve colher material na casa e onde o corpo estava.

Eduarda foi encontrada sem vida, no dia 28 de abril de 2019, em uma cova rasa da garagem, após denúncia anônima. Quatro dias antes, ela havia sido dada como desaparecida porque o pai procurou a Polícia Civil e registrou boletim de ocorrência pelo sumiço.

Na época, câmeras de segurança registraram Ricardo Seidi estacionando um carro na casa da família, com o corpo da filha no porta-malas. Ele foi preso no mesmo dia em que o corpo foi encontrado e confessou ter ocultado o cadáver, mas negou o assassinato.

Segundo seu depoimento, o desespero de encontrar a filha enforcada dentro de um quarto, em outra casa, fez com que tomasse a decisão de enterrá-la.

Tanto Terezinha de Jesus, avó paterna de Eduarda, quanto Ricardo Seidi, foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), no dia 25 de junho de 2019.

Ricardo responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Terezinha responde por ocultação de cadáver e falsidade ideológica porque é suspeita de saber sobre o crime. Ela chegou a ficar presa por quase dois meses, mas atualmente responde em liberdade.

As investigações desta quinta-feira (11) devem permitir que uma nova data do julgamento de ambos seja marcado.

10 ago 2022, às 12h48. Atualizado às 14h13.
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