por Redação RIC.com.br
com informações da RICtv

O proprietário de um imóvel no bairro Parolin, em Curitiba, não sabe mais o que fazer em relação ao descarte irregular de resíduos em um terreno. Constantemente, populares são flagrados no local deixando lixos e entulhos. Nos últimos dias até um caminhão, que seria contratado para realizar limpezas, foi visto descartando materiais.

O terreno onde foram registrados as irregularidades fica localizado entre as esquinas das ruas Lamenha Lins e Acácio Correia, no bairro Parolin. Recentemente, um caminhão foi contratado para retirar os lixos do local, porém, em poucos dias novos entulhos já foram encontrados no terreno.

Moradores da região contaram que já reclamaram e tentaram conversar até com as pessoas que fazem os descartes no local.

“Moramos a praticamente três quilômetros do Centro da cidade e temos que viver em uma sujeira como essa. A gente tenta falar com as pessoas e eles dizem que não estão fazendo na frente da nossa casa”,

contou um morador, que é vizinho do terreno.

Após inúmeras reclamações, o proprietário do imóvel colocou uma câmera de segurança e registrou várias irregularidades. Em uma das gravações, o carro de uma construtora foi flagrado descartando entulhos de madeira e pisos. O motorista chega a fazer cinco viagens da caçamba do veículo até o terreno para conseguir deixar todo o lixo.

Em outro registro, um caminhão com alguns funcionários aparece descartando lixos no local. Veja as imagens:

A Prefeitura de Curitiba informou que a prática é ilegal e a população deve realizar a denúncia por meio da Central 156. Vale ressaltar que é importante anotar o número do protocolo de registro.

Ainda segundo a prefeitura, a Secretaria do Meio Ambiente irá apurar se o veículo registrado nas imagens da câmera de segurança é um prestador de serviços do município.

A Secretaria do Meio Ambiente vai tentar identificar, com as imagens e informações encaminhadas, se a equipe responsável pelo descarte irregular é prestadora de serviço do município. Caso confirmado, a empresa está sujeita a penalidades contratuais e as previstas em lei. A prática, de qualquer forma, é crime ambiental e a população deve fazer a denúncia, sempre, pela Central 156, para que as informações cheguem à fiscalização e possam ser tomadas as medidas cabíveis no menor tempo possível.

Informou em nota.

9 mar 2022, às 14h56.
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