por Aline Cristina
com V&V reportagem

No vídeo a mulher que aparenta estar sob efeito de drogas, responde a perguntas feitas pelo agressor, que é companheiro dela. Na gravação, ele afirma que a vítima havia o traído por várias vezes, mas muito confusa e machucada a mulher responde “nossa, nem sei o que ‘to’ falando.”

A imagem foi desfocada para preservar a vítima. Mas no vídeo ela está deitada, com a boca machucada, e no fim da filmagem é novamente agredida pelo homem. O caso aconteceu na cidade de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

Segundo o site V&V reportagem, a denúncia chegou até a polícia após um familiar ligar para a polícia e dizer que a mulher de 24 anos estava sendo mantida em cárcere e sendo agredida pelo próprio marido. O homem teria mandado até mesmo o vídeo das agressões para os pais da mulher.

Quando os militares chegaram ao residencial localizado no Jardim Iguaçu, chamaram a vítima por várias vezes, mas sem resposta, invadiram o apartamento. No local, os militares encontraram a mulher ferida em meio a inúmeras latas de cerveja. No apartamento também estava o marido de 33 anos, suspeito de cometer as agressões, ele foi detido.

Durante buscas na residência foi localizada uma arma de fogo e também uma faca, que segundo consta em boletim eram utilizados para realizar ameaças contra a vítima.

A mulher, que é formada em farmácia,  só podia sair para ir trabalhar.

Vizinhos relataram a equipe da RIC Record TV que o casal morava a pouco tempo no local.

O suspeito do crime foi levado para a Delegacia da Mulher de Foz do Iguaçu. Nossa equipe tentou entrar em contato com a delegada responsável pelo caso, no entanto até o momento não tivemos resposta.

Cárcere

Também na cidade da Fronteira, na manhã de quarta-feira (27) uma pastora foi detida suspeita de manter várias mulheres em cárcere privado, além de cometer sequestro e maus-tratos.

(Foto: Polícia Civil)

A detenção foi realizada após 15 mulheres serem resgatadas de uma falsa clínica de reabilitação para dependentes químicos. O local não possuía alvará para funcionamento e, por isso, foi interditado. A pastora é acusada de ser coordenadora da suposta casa de recuperação.

A “chácara” teria passado por uma fiscalização depois de uma denúncia afirmar que várias mulheres estariam sendo alvos de cárcere privado, maus-tratos e ainda estariam vivendo em situação insalubre.

A Polícia Civil investiga o caso e apura ainda a denúncia de que as vítimas teriam passado por violência psicológica.

28 out 2021, às 12h04. Atualizado às 15h57.
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