KIEV (Reuters) – O soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, foi condenado a prisão perpétua pelo tribunal ucraniano por matar um civil desarmado no dia 28 de fevereiro, durante a invasão do país pela Rússia.

A decisão foi feita nesta segunda-feira (22). O jovem era comandante de tanque e confessou ter matado Oleksandr Shelipov, de 62 anos, na aldeia ucraniana de Chupakhivka, após receber ordem para atirar nele.

O juiz Serhiy Agafonov disse que Shishimarin, executando uma “ordem criminosa” dada por um militar de patente superior, tinha disparado vários tiros na cabeça da vítima com uma arma automática.

Shishimarin, usando uma blusa azul e cinza com capuz, assistiu aos procedimentos silenciosamente de uma caixa de vidro reforçada na sala de audiências e não mostrou nenhuma emoção quando o veredicto foi lido.

O julgamento tem um enorme significado simbólico para a Ucrânia, que acusou a Rússia de atrocidades e brutalidade contra civis durante a invasão e disse ter identificado mais de 10.000 possíveis crimes de guerra.

A Rússia nega ter civis como alvo ou envolvimento em crimes de guerra.

O Kremlin não comentou imediatamente o veredicto. Disse anteriormente que não tem informações sobre o julgamento e que a ausência de uma missão diplomática na Ucrânia limita sua capacidade de fornecer assistência.

Por Pavel Polityuk

23 maio 2022, às 07h39. Atualizado às 09h17.

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