por Redação RIC.com.br
com informações da RIC Record TV

Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, desapareceu no dia 25 de junho de 2013. Três dias depois, foi encontrada morta dentro de um poço, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, com sinais de asfixia e de uma pancada na cabeça. A perícia concluiu que ela foi morta enforcada por um cadarço de tênis. Até hoje, o caso segue sem solução.

Na época, quatro homens foram presos após confessarem o crime. A comoção foi tanta que a população chegou a depredar o parque de diversões em que eles trabalhavam.

No entanto, alguns dias depois, foram soltos ao afirmarem que só teriam confessado o crime porque foram vítimas de tortura. Além disso, havia poucas provas. No corpo da jovem, a polícia encontrou amostras de sêmen, mas que não eram compatíveis com nenhum dos suspeitos presos.

Alguns policiais envolvidos no caso chegaram a ser condenados pela tortura dos suspeitos. Apesar disso, foi apresentado um recurso e, em uma segunda decisão, eles foram absolvidos.

A família de Tayná ainda acredita que os culpados são os quatro funcionários do parque.

“Eu sei que eles mataram a minha irmã. E eu sei da forma que foi, como foi, porque eles contaram com detalhes como mataram ela”, afirma Marcia Cadoná, irmã da vítima.

O Ministério Público, no entanto, nunca chegou a denunciar os funcionários, por acreditar que não existem provas contra eles.

25 jun 2021, às 12h01. Atualizado às 12h04.
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