por Redação RIC.com.br
com reportagem especial de Marc Sousa da RIC Record TV, Curitiba

Só em 2020, passaram pelo Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, mais de 57 milhões de toneladas de produtos diversos. O segundo maior porto do Brasil é essencial para o comércio mundial e, por isso, está na rota do tráfico internacional de drogas

Boa parte da cocaína produzida na América do Sul é enviada para Europa dentro de containers, levados por navios. Para se ter uma ideia do volume da exportação de drogas, entre os anos de 2010 e 2020, foram apreendidas no Porto de Paranaguá 35.301 quilos de cocaína, perdendo apenas para o Porto de Santos, em São Paulo, onde foram apreendidas 101.135 quilos da droga. 

O delegado Luciano Andreoli, da Receita Federal, explica que a fiscalização no porto é rígida. Além de todos os lacres de contêineres serem analisados – em busca de um possível rompimento, o que torna as cargas suspeitas -, as cargas que seguem para Europa, obrigatoriamente, passam por um scanner de alta potência. Tudo para combater o tráfico internacional.

“A Receita Federal em Paranaguá tem um grande aparato, tem mais de 400 câmeras nos recintos, o scanner de alta potência, que é usado em todas as cargas que vão para a Europa”, pontua Andreoli. 

No entanto, mesmo com a fiscalização intensa, que ocorre 24h por dia, boa parte da droga não é encontrada

“Segundo dados da Receita Federal e até da Polícia Federal, já foi falado em várias ocasiões, na realidade, a apreensão é em torno de 30% do que realmente é exportado. Está certo que algumas vezes, o que é exportado é monitorado para se pegar a droga no destino dela. Então, muitas apreensões são fora do Brasil com o intuito de se buscar quem é o receptador”, explica Carlos Carvalhal, especialista em segurança portuária. 

Assista à reportagem completa: 

18 fev 2021, às 15h59. Atualizado às 16h06.
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