A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Paraná (PCPR), prendeu nesta sexta-feira (13) mais um suspeito de envolvimento na morte da lutadora de MMA Michelle Caroline Chinol, de 39 anos.  A vítima, que também era motorista de aplicativo, foi encontrada morta dentro do porta-malas de um carro, em Curitiba, no dia 14 de fevereiro.

A prisão do suspeito aconteceu no final da madrugada desta sexta, no bairro Boqueirão, também em Curitiba. O homem detido é amigo de uma outra suspeita, que já havia sido presa no dia 28 de março. De acordo com o delegado Victor Menezes, o suspeito preso hoje mora perto da academia onde Michelle treinava e no dia do crime esteve no bairro Ganchinho, onde o carro da vítima foi abandonado.

Além disso, roupas semelhantes às identificadas em uma câmera de segurança na rua do crime foram encontradas com o suspeito. 

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(Foto: Divulgação/ PCPR)

Um casal suspeito de envolvimento no crime já havia sido preso em março deste ano. A mulher seria amiga e Coach de Michelle. Já o homem preso naquela época, que inclusive já ganhou liberdade, é marido da suspeita.

Investigação

O delegado Victor Menezes, da DHPP, revelou durante a investigação que imagens de câmeras de segurança poderiam ajudar na identificação dos suspeitos. Segundo Menezes, a vítima foi vista com vida pela última vez às 21h do dia 14 de fevereiro e já estava morta às 21h50 do mesmo dia.

A apuração do horário aproximado da morte da lutadora de MMA Michelle aponta a possibilidade de que o suspeito envolvido na morte possa ter respondido mensagens no WhatsApp se passando pela vítima, quando ela já estava morta. Prints de uma conversa de um grupo entre a mulher e amigas mostram uma mensagem enviada do celular de Michelle às 22h23, quase meia hora após a morte da mulher.

Vítima tinha 39 anos (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Uma pessoa do círculo de amizades de Michelle, que preferiu não se identificar, contou que a lutadora enfrentava problemas financeiros, e chegou a fazer uma “vaquinha” em janeiro para arrecadar R$ 2.500. O preço da gasolina, segundo a própria vítima, estava afetando a rentabilidade do seu trabalho e, a partir daí, ela começou a emprestar dinheiro de algumas pessoas para pagar contas.

Ainda segundo a amiga, Michelle chegou a emprestar uma quantia de aproximadamente R$ 11 mil, e esse dinheiro estaria com ela na segunda-feira (14), dia em que manteve contato com a família pela última vez.

13 maio 2022, às 10h16. Atualizado às 10h26.
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