Para família da vítima, Gisele foi morta por covardia e assassino planejou crime
O julgamento de Marcio dos Santos foi marcado para 21 de outubro deste ano. O preso, que está custodiado na cadeia pública de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado, é acusado da morte de Gisele dos Santos.
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Marcio foi preso em flagrante logo depois do crime, e conversou com exclusividade com a nossa equipe de reportagem. Ele alegou que os dois discutiram momentos antes da morte, e confessa o crime.
O autor diz que Gisele chegou, os dois discutiram e ele a matou. Para a acusação, a versão é outra: 03:40 da madrugada do dia 07 de abril de 2021, quarta-feira. Gisele chega a casa do autor, os dois dormem juntos, ela ainda faz café e bolo para o assassino. 09h06 Gisele sai a pé e tira 1500 reais da conta bancária. Meia hora depois, às 09h36, ela volta ao apartamento, onde pouco tempo depois seria assassinada.
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De acordo com o Instituto Médico Legal, a morte de Gisele foi por asfixia, ainda perto do meio-dia, quase 24 horas antes do corpo ser encontrado.
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Conversamos com o motorista que fez o transporte do guarda-roupa, com o corpo de Gisele dentro. Por várias vezes, perguntamos sobre a divergência de depoimentos, que mostram que o motorista conhecia o autor do crime e há detalhes que indicam que ele poderia saber do corpo da vítima no móvel, ele não quis se pronunciar.
O jovem prestou depoimento à polícia, mas não foi preso.
Se para a justiça, ainda há dúvida, a família da vítima garante: Gisele foi morta por covardia, o assassino foi frio, calculista e planejou a morte dela.
Sobre o caso
Gisele dos Santos foi encontrada morta em oito de abril deste ano, em uma estrada rural de Cascavel, no Oeste do Paraná. O crime ganhou repercussão nacional pela brutalidade: o corpo foi colocado dentro de um guarda-roupa para ser abandonado às margens da estrada. As mãos de Gisele estavam amarradas.
