Um inquérito foi aberto na quarta-feira (11) pelo Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil do Paraná (Nuciber) para investigar o envio de um e-mail racista para o vereador de Curitiba Renato Freitas (PT). Segundo a assessoria de imprensa da polícia, a investigação tramita sob sigilo.

O e-mail, supostamente enviado pelo vereador Sidnei Toaldo (Patriota) na segunda-feira (9), diz, entre outros ataques, que a Câmara não é o lugar de Renato e o manda voltar “para a senzala”. Toaldo nega o envio e registrou boletim de ocorrência.

Além das ofensas racistas e outras de cunho político-partidário, o e-mail também fazia ameaças a Carol Dartora (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania).

Integrantes da mesa diretora da Casa suspeitam de ataque hacker. Um dos motivos para isso é que o envio precedeu a votação do parecer que pediu a cassação do mandato de Renato Freitas por uma suposta invasão dele a uma igreja de Curitiba.

Também na quarta, a corregedora da Câmara da capital, a vereadora Amália Tortato (Novo), instaurou uma sindicância, com prazo de 30 dias, para apurar a utilização indevida do e-mail institucional da Casa.

Tico Kuzma (Pros), presidente da Câmara, informou que o Legislativo vai disponibilizar todas as informações necessárias às autoriadades para a apuração do caso, a fim de proteger a segurança de dados da Câmara.

(Foto: Reprodução)

12 maio 2022, às 15h18. Atualizado às 15h19.

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