Mulher pula de carro de app em movimento com medo de ser dopada, em Curitiba
Uma mulher que estava em um carro de aplicativo pulou do veículo em movimento, no Centro de Curitiba, após escutar um barulho de spray e suspeitar que seria dopada pelo motorista. O condutor do veículo, Leonardo Machado, explicou que a mulher se assustou com uma bombinha de asma.
Outro detalhe da história que provocou a suspeita na mulher é o fato de que o motorista estava com um homem no banco do passageiro. O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (9).
Em entrevista à RICtv, o motorista contou que estava gripado e, por isso, estava carregando duas bombinhas. “Eu peguei as bombinhas e elas fizeram aquele barulho […]”, disse.
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“Quando eu vi ela [a passageira] estava pulando do carro em movimento. Ainda bem que, como o sinal estava fechando, eu consegui parar e ela saiu. Se eu tivesse a 80 km/h ela tinha morrido”,
afirmou o rapaz.
O motorista contou que, após pular do carro em movimento, a mulher fugiu do local. “Eu parei, liguei o pisca alerta e ela entrou em outro veículo que estava parado no sinal vermelho, um Peugeot”.
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Com medo do que a mulher pudesse dizer à polícia, o motorista de aplicativo resolveu ligar e explicar a situação. A polícia orientou que Leonardo fosse até a Central de Flagrantes da Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência.
Após a ligação, o homem decidiu seguir o veículo em que a mulher estava até que a polícia os parassem e ele pudesse explicar o que tinha acontecido. “Ela pode inventar história e eu estou trabalhando no aplicativo […] e se ela se machuca? Eu ia socorrer ela e levar no hospital”, contou.
Sobre o homem no banco do passageiro, o condutor explicou para a polícia que estava acompanhado do seu pai naquela noite e que avisou a passageira.
“Eu falei para ela: ‘moça, meu pai está me acompanhando. Se a senhora quiser embarcar, a senhora embarca, se não eu mesmo posso deixar a senhora aqui e eu mesmo cancelo, não vai ser cobrado nada de você”,
disse.
Após pular do veículo, a passageira foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento e, ao ser liberada, prestou depoimento à Central de Flagrantes. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as suspeitas levantadas pela passageira, que não quis comentar o caso.
