por Daniela Borsuk
com informações de Tiago Silva, da RIC Record TV Curitiba

Uma mulher, que assumiu ser a responsável por espalhar cartazes denunciando Yann Henrique Schweiger por estupro, afirmou que tomou a medida após ver a amiga, ex-namorada de Yann, sofrer e ser agredida pelo jovem enquanto mantinham um relacionamento. A mulher, que não será identificada, disse “tomou as dores” da amiga, que o rapaz é “um monstro” e que tomou a medida desesperada pois estava com muita raiva. Yann negou as acusações e disse nunca ter agredido a ex.

A ex-namorada de Yann, que também terá o nome preservado, confirmou a versão da amiga sobre as agressões, mas disse não ter qualquer envolvimento com a ação e afirmou que estava trabalhando no dia. “Não fui eu que fiz isso, tanto que no dia que aconteceu tudo isso eu estava trabalhando, eu trabalho 13 horas por dia, eu não tenho tempo e nem hora para fazer isso daí. Eu posso provar que eu estava trabalhando, eu não fiz esse tipo de coisa, eu não coloquei nada, eu não fiz nada”, disse a mulher.

Ainda, a jovem revelou que tinha muito medo do ex e que ele é um homem violento.

“Durante o tempo que a gente estava junto, diversas vezes ele me agrediu, tanto que a avó dele várias vezes me acudiu né, em relação a ele e as agressões dele, a mãe dele também várias vezes soube disso. Eu nunca prestei algum tipo de queixa, de denúncia, porque eu tinha muito medo dele, por tudo o que ele fez, que ele fazia, da mãe dele também, tinha muito medo deles e, eu ser sozinha, eu realmente tinha medo”,

disse a ex-namorada da Yann.

Sobre as agressões, Yann, acompanhado do advogado Ygor Ogar, disse que teve uma situação em que a ex foi agredida pela mãe dele. “A mãe do Yann, em ocasião pretérita, acabou entrando em vias de fato com essa pessoa que, segundo o Yann, participou dessa campanha vexatória e caluniosa contra ele. Nessa ocasião, a mãe do Yann acabou levando a melhor, após ser procurada e intimidade para uma briga, acabou batendo nessa mulher, o Yann, porém, jamais teve qualquer tipo de agressão”, complementou o advogado.

A mulher, no entanto, alegou que a história não foi bem assim. Ela argumentou que não foi atrás da ex-sogra e, sim, que Yann e a mãe foram até a frente da casa dela gritando e a encontraram na rua. Ela ainda diz que foi cercada por mais de cinco pessoas e espancada pela ex-sogra. Na versão dela, ainda, Yann teria tentado agredi-la, mas foi segurado por outra pessoa.

“Ele é uma pessoa agressiva, ele não é isso que ele está falando que ele é, ele não é o bonzinho da história. Quem me conheceu, quem conheceu a minha história, quem esteve comigo esse tempo todo sabe tudo o que ele me fez, tudo o que eu passei, o quanto foi difícil. Tanto que quando eu saí da casa dele, eu saí de lá fugido, tenho prova disso, um casal de amigos me ajudou, tanto que eu fui acusada que eu tinha traído ele com esse rapaz, que ele e a mulher dele que me ajudaram porque a gente era um trisal […]. Sendo que eu nunca traí ele, eu nunca fiz isso, no dia que ele e a mãe dele me acusam que eu fui até ela para intimidar, eu nunca fiz isso, eles foram na rua da minha casa, eles gritaram no portão da minha casa, isso que eles estão dizendo é mentira”, relatou a ex-namorada de Yann.

Ainda, quando a matéria sobre os cartazes espalhados em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, foi ao ar, outras pessoas entraram em contato com o Balanço Geral Curitiba e enviaram áudios, que supostamente teriam sido enviados por Yann, falando sobre o uso de drogas, contando que estava sofrendo ameaças de morte, mas que não tinha medo, pois fazia parte de uma organização criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas que estava “não estava ativo”.

O advogado de Yann, Ygor Ogar, rebateu os áudios e disse que o cliente não reconhece a voz das mensagens como sendo dele. “O Yann não faz parte de nenhum tipo de organização criminosa, nunca foi preso, nunca foi detido, nunca esteve em uma delegacia e afirma, categoricamente, que essa voz não é dele”, pontuou Ogar.

“Agora, as pessoas que produziram esse cartaz, que até parece que já admitem, respondem por calúnia, um crime muito grave, que pode dar até dois anos de reclusão. Ainda, se caso houver o indiciamento dele para apurar, para investigar esse caso, essa pessoa responde também por denunciação caluniosa, um crime que pode chegar em até oito anos de reclusão, tendo a soma dessas duas condutas algo próximo a 10 anos de prisão”. 

disse Ogar.

Yann ainda disse ter sofrido ameaças dos familiares da ex-namorada, mas não relatou por qual motivo. A Polícia Civil não comentou o caso, pois nenhuma das partes envolvidas registrou formalmente a denúncia na delegacia.

3 nov 2021, às 15h12.

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