por Mônica Ferreira
com informações de Tiago Silva, da RICtv, e supervisão de Giselle Ulbrich

A mulher suspeita de matar a própria filha, de 32 anos, em uma residência no bairro Cajuru, em Curitiba, foi solta após 40 dias na prisão. Uma operação, denominada ‘Quarto do Terror’, começou após o corpo da vítima ser encontrado no dia 4 de maio. As investigações apontaram que a mulher, que era portadora de deficiência, foi vítima de tortura e cárcere privado.

O advogado da suspeita, José Valdecir de Paula, fez um pedido para que a mulher respondesse às acusações em liberdade. O profissional ainda informou que na próxima sexta-feira (1º), acontecerá uma reconstituição do caso “onde pretende sanar algumas dúvidas que pairam sobre o ocorrido”.

“Com a conclusão do exame de necropsia, o qual resultou inconclusivo, para que o médico legista possa testar a causa da morte da vítima ainda faltou o exame toxicológico. Foi pedido para o magistrado um exame de sanidade mental da indiciada, para que possa ser usado no curso do processo, a fim de que o judiciário e a defesa possam de fato entender quais são as condições que ela vivia, se ela responde por si, se é capaz ou incapaz”,

afirmou José Valdecir de Paula.

Relembre o caso

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pois a vítima foi encontrada com marcas de queimadura em todo o corpo.

Na época da morte da mulher de 32 anos, a mãe da vítima chegou a declarar em entrevista que era inocente. Segundo a suspeita, a filha havia passado um tempo na casa do pai, no bairro Parolin, e retornado com marcas pelo corpo. Além disso, tinha sofrido uma queda na escada.

“Nunca bati nela, eu cuido deles bem (três filhos), sou mãe e pai. Não fiz isso, acho que o pai fez porque ela foi pra lá e voltou assim”,

declarou.

29 jun 2022, às 20h16.
Mostrar próximo post
Carregando