Os dois suspeitos da morte de Amanda Albach, de 21 anos, que tinham sido soltos por falta de provas, foram presos novamente, nesta sexta-feira (21). Eles estavam fora da cadeia desde o dia 7 de dezembro. O suspeito de atirar contra a jovem está detido temporariamente.

Amanda Albach trabalhava como promotora de vendas em Santa Catarina e desapareceu no dia 15 de novembro do ano passado, após passar o fim de semana do feriadão da Proclamação da República em Imbituba, município no Sul do Estado. Ela tem uma filha de 2 anos, ficou desaparecida por 18 dias, e morava em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.

No dia 3 de dezembro, o corpo dela foi localizado na praia do Sol, em Laguna, quando os três suspeitos apontaram o paradeiro do corpo da jovem.

O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) disse que a polícia descobriu novos elementos que indicaram a participação dos dois suspeitos que tinham sido soltos no sequestro de Albach e que, por isso, pediu novamente a prisão.

Segundo um dos advogados da família, Fabio de Assis, os presos estiveram com a jovem em Santa Catarina durante o feriado. Eles estiveram juntos na mesma balada em que Amanda foi vista pela última vez, em Jurerê Internacional.

Os detidos já eram conhecidos de Amanda, contou o advogado.

Amanda foi obrigada a cavar a própria cova

Policiais desenterram o corpo de Amanda Albach. (Foto: Reprodução/RICtv)

A jovem foi obrigada a cavar a própria cova antes de ser morta com dois tiros por uma das três pessoas que estão presas.

“Ele [suspeito] coagiu Amanda a caminhar com uma pá e depois a obrigou a cavar uma cova na praia de Itapirubá, entre Imbituba e Laguna. O homem então efetuou dois disparos de arma de fogo, depois tapou o buraco e saiu. As outras duas pessoas que estão presas não presenciaram a cena”, relataram os investigadores.

Segundo a polícia, o próprio suspeito foi quem levou os policiais até o local onde Amanda havia sido enterrada e contou como os fatos aconteceram.

“Inclusive no áudio que Amanda encaminhou para a família, ela já estava no local do crime, segundo o próprio investigado relatou. Havia barulho de vento e a voz dela estava estranha”, conta a polícia.

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22 jan 2022, às 11h39. Atualizado às 11h40.
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