por Daniela Borsuk
com informações de Thais Travençoli, da RIC Record TV

A família de Jeyson Endrig Florencio de Lima, de 28 anos, acredita que um corpo encontrado no dia 29 de agosto deste ano, com marcas de facadas, queimado e enrolado em um saco plástico, seja do jovem. No entanto, mesmo após 15 dias da localização do corpo, os parentes ainda aguardam a liberação do Instituto Médico Legal (IML) para poder realizar o sepultamento e uma despedida.

Os familiares questionam sobre a demora para a liberação, que pode se arrastar ainda mais: o exame de DNA feito no corpo da vítima tem um prazo de 90 dias para ficar pronto.

“Tem que ficar esperando, a gente fica aqui de mãos atadas, sem poder fazer nada, mas tem que esperar. É muito tempo, imagina um corpo esperando para ser enterrado todo este tempo”.

se indignou um familiar.

Ainda, os parentes pedem Justiça já que, até o momento, os suspeitos de cometerem o crime ainda não foram identificados pela polícia.

“É muita crueldade. Primeiro levou facada, corpo amarrado, colocado dentro de um saco, aí botaram fogo. A imagem que eu vi, na delegacia, ele sendo arrastado no meio do asfalto, que nem um animal, estava jogado em uma valeta. Para gente não é fácil lidar, é complicado”.

disse um familiar.

Conforme a família, Jeyson foi visto pela última vez no dia anterior, um sábado, quando saiu da casa onde morava, no bairro Uberaba, em Curitiba, para ir até uma festa. Durante o evento, o jovem e um amigo entraram em um carro que parou na frente do local. No trajeto, as informações de colegas dos jovens são de que o amigo foi obrigado a descer do automóvel e Jeyson foi mantido no interior do veículo.

Câmeras de segurança registraram uma movimentação estranha já no bairro Boqueirão, onde o corpo foi localizado. No vídeo, dois veículos, uma caminhonete branca e um carro prata, param na região e, depois, dois homens aparecem arrastando o saco onde o corpo foi encontrado. Pelas tatuagens e informações que chegaram, a família acredita que a vítima seja Jeyson. O corpo estava esfaqueado e carbonizado.

Jeyson morava com o pai, a madrasta e quatro irmãos, e estava desempregado. A família ainda afirmou que o jovem era usuário de drogas.

14 set 2021, às 13h46.
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