por Guilherme Fortunato
com informações do repórter William Bittar da RIC Record TV

O empresário Ronel dos Santos, de 43 anos, está desaparecido há 20 dias em Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O desaparecimento dele é um mistério. A esposa dele suspeita do envolvimento de funcionário.  

Ronel tem passagens pela polícia por tráfico de drogas. Ele foi condenado, chegou a cumprir a pena, mas o desaparecimento pode ter um outro motivo. 

O empresário gerenciava uma boate há três meses. Ele tinha que ir ao local no dia em que desapareceu. Segundo a reportagem da RIC Record TV, ele tinha que pagar o aluguel no valor de R$ 3 mil. Ronel dos Santos chegou a ir até a boate com o seu carro, mas nem ele, nem o veículo e o dinheiro foram encontrados. 

A esposa do empresário foi atrás de saber o que aconteceu. Ela contou que ele foi até a casa onde viviam as funcionárias em 5 de novembro. A moradora disse a esposa que ele esteve lá e que chegaram a conversar. 

“Ela confirmou que eles conversaram pelo portão da casa por volta das 13h. Ele avisou que estava indo até boate para conversar com outros dois funcionários, o Xavier e o Polaco”, contou.

Depois de conversar com a funcionária, a esposa de Ronel mandou mensagens para o celular dele. Com as respostas automáticas, ela sabia que algo tinha acontecido. 

Um dos funcionários da boate não mora mais em Agudos do Sul. Ele se mudou para Santa Catarina. A mudança de cidade levantou a desconfiança na família do desaparecido. A reportagem do Balanço Geral Curitiba entrou em contato com o funcionário. 

“Eu estava o tempo todo conversando com ela. Inclusive, ela mandou eu devolver o carro dias depois. No dia da conversa nós estávamos limpando a boate e ele perguntou se nós deixamos a menina entrar no alojamento. Ele conversou rápido conosco, e falou pra irmos para casa que ele queria conversar com todos. Depois disso ele desapareceu”, explicou. 

Além de contar as últimas conversas com o patrão, o funcionário revelou que Ronei do Santos não tinha só a boate. 

“De onde vinha o dinheiro para investir em tudo? O que ele fazia da vida dele fora da boate era errado. Não vou falar nada para não me prejudicar”, revelou. 

As suspeitas de transformar o desaparecimento em homicídio começou quando uma denúncia anônima chegou para Polícia Militar que um homem foi morto e que o corpo foi enterrado atrás da boate. A polícia foi até o local mas nada foi encontrado. 

“Eu estou com o psicológico bem abalado. Queremos saber alguma informação dele”, desabafou a esposa. 

Enquanto a Polícia Civil investiga o desaparecimento dele, a angústia da família segue. 

26 nov 2021, às 13h31.

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