por Redação RIC.com.br
com informações de Thaís Travençoli, da RIC Record TV Curitiba

A namorada de Felipe Augusto França, de 30 anos, que está desaparecido desde a madrugada de 7 de novembro, quando apanhou dos familiares da jovem em Piraquara, na região metropolitana da capital, conversou com a RIC Record TV Curitiba e falou sobre a suspeita de que ela e os primos tenham alguma relação com o sumiço. 

Durante a conversa, Paloma Franco, de 28 anos, fez questão de ressaltar que Felipe só foi agredido porque antes havia desferido um soco em seu rosto. Antes da confusão todos estavam em um casa noturna, onde o rapaz teria bebido além da conta. “No final da festa, ele pegou o carro para a gente ir embora, ele estava muito transtornado, muito bêbado. Eu até pedi para que ele deixasse que eu fosse dirigindo, mas ele continuou me agredindo com palavras, me ‘detonando’. Eu estava no volante, ele deu uma batida no volante, aí, eu empurrei e falei: ‘Sai Felipe’. Foi nisso que ele me voltou com um soco bem no meio da boca”. 

Nesse momento que, na versão de Paloma, o namorado se jogou do carro, já praticamente parado, rolou no asfalto, levantou e saiu andando. Foi quando seus primos, revoltados com a agressão, foram atrás dele e deram uma surra em Felipe. Ela ainda saiu do veículo e tentou apartar a briga, mas acabou segurada e levada de volta. A partir disso, Felipe segue a pé por uma rua menor, perpendicular à avenida que estavam e o grupo vai embora pelo mesmo caminho que seguiam antes. A situação foi toda registrada por câmeras de segurança da região e, depois disso, o jovem não foi mais visto

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Paloma contou que, a princípio, chegou a falar para a mãe do namorado que voltou para buscar Felipe, mas não conseguiu encontrá-lo. No entanto, teria dito isso por se sentir pressionada. “Eu fui pressionada pelos amigos e pelos familiares dele, dizendo porque eu deixei ele lá, abandonado, sozinho, aí, na hora que disse que eu tinha voltado e não achei ele. Mas é mentira, eu não voltei, até porque eu fui agredida por ele. Então, eu fui para minha casa, eu pensei mesmo em voltar, mas eu não voltei”. 

“É um pesadelo isso que está acontecendo porque está todo mundo dizendo que a gente é suspeito, mas a verdade é que nós fomos testemunhas. Eu estou muito preocupada, nervosa, nós estávamos com ele por último e foi por causa dessa agressão que ele teve comigo, que teve a reação dos meus primos. Mas somente isso, nada mais, nós não temos nada a ver com o desaparecimento dele”,

disse Paloma. 

Sobre a alegação da Polícia Civil, de que ela teria apagado o histórico do GPS de seu celular e, em depoimento, não ter conseguido deixar claro porque fez isso, Paloma nega que costumasse usar o localizador do aparelho durante todo o tempo. “Eu não apaguei. Eu apenas não ativo a localização. Na minha semana inteira eu fui trabalhar, no sábado nós sabíamos o caminho. Então, eu ativei o GPS no domingo a noite, que eu fui procurar o Felipe com a família dele”, explicou. 

Por fim, a jovem explicou que ela e Felipe namoram há 1 ano e dois meses, que ele sempre foi muito bem visto por sua família e que antes do episódio nunca havia sido violento com ela. 

“No começo disso tudo, eu achava que ele estava com vergonha de ter me deixado daquele jeito porque ele nunca me agrediu dessa forma, ainda na frente da minha família. E meu filho, minha mãe, todo mundo gosta dele, e , por isso, eu imaginei que ele estivesse envergonhado e não quisesse aparecer para nós. Mas depois de tantos dias, eu nem sei mais o que imaginar. Eu tenho fé em Deus que ele está vivo, que ele vai poder voltar e falar toda a verdade”,

finalizou Paloma.
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18 nov 2021, às 16h28. Atualizado às 16h36.
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