Criança pede ajuda por áudio antes de mãe ser morta pelo genro: “Por favor atende”

Jaqueline Aparecida Duarte dos Santos, de 47 anos, foi assassinada na madrugada deste sábado (21), enquanto estava em casa com o marido e o filho, de 10 anos. O principal suspeito pelo crime é o genro da vítima, identificado por testemunhas como Lauriano dos Santos Souza. Pouco antes dos disparos, a criança que estava na residência pediu ajuda para um cunhado.

O menino tentou ligar para Andreus, que é marido de uma de suas irmãs, filha de Jaqueline. Entretanto, como era por volta de 1h30, a chamada não foi atendida. Então o garoto resolveu mandar um áudio por meio de um aplicativo de troca de mensagens.

“Andreus, por favor atende. Você precisa atender”,

declarou o menino, com a voz bastante embargada, como se estivesse chorando.

Após escutar o áudio e ver as ligações, Andreus entrou em contato com os familiares e descobriu o crime. Jaqueline já estava morta.

• Leia também: Criança de 4 anos e duas jovens são atropeladas por biarticulado dentro do Terminal do Pinheirinho

Genro está desaparecido

Lauriano dos Santos Souza, 34 anos, mais conhecido como “Magrão da Reciclagem”, matou a tiro a própria sogra, Jaqueline Aparecida Duarte dos Santos, 47 anos. A principio, a motivação do crime foi um desentendimento entre o suspeito e a esposa. O homicídio foi na residência da vítima, na Rua João Dembinski, no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC), por volta das 2h, deste sábado (21).

Conforme a polícia, o suspeito, que foi candidato a vereador pelo partido Trabalhista Cristão (PTC) ano passado, chegou nervoso à casa da sogra às 2h. A filha da vítima, Keury, que está em processo de separação do suspeito, relatou que sua mãe assistia um filme com o marido, Cleber, quando Lauriano entrou a afirmou que mataria a sogra e a esposa. Mas logo em seguida, ele saiu nervoso da residência. Depois voltou e pediu um copo de água a Cleber.

Assim que o sogro foi à cozinha pegar o copo de água, Lauriano sacou uma arma e atirou em Jaqueline, que morreu no sofá de casa com seis tiros. Ela morreu na hora e não houve tempo do Siate socorrê-la.

O suspeito fugiu e é procurado pela polícia. A família de Jaqueline foi à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã deste sábado para prestar depoimento.