Em entrevista ao Grupo RIC, Hudson Leôncio Teixeira, Comandante Geral da PMPR (Polícia Militar do Paraná), falou sobre a chacina que aconteceu durante a noite de quinta-feira e madrugada desta sexta-feira (15), que terminou com 9 pessoas mortas. Fabiano Junior Garcia, policial militar lotado no 19° BPM de Toledo, matou oito pessoas, e na sequência cometeu suicídio. O comandante explicou como os crimes aconteceram.

“Ele trabalhou até às 19h e por volta das 23h entrou em contato com o cunhado e informou que havia matado a esposa, Kassiele Moreira de 30 anos, e a filha de um primeiro relacionamento dele, uma adolescente de 12 anos de idade. A polícia foi até o local e localizou os corpos. De lá, ele foi até a residência da mãe, que fica nas proximidades na área central de Toledo, onde matou a genitora a facadas, uma senhora e o irmão de 50 anos, com um disparo de arma de fogo. Saindo dali, ele foi até Céu Azul na casa dos avós maternos, onde matou uma filha de oito anos e o filho de quatro anos. Na sequência, retornou a Toledo, e começou a andar pela área central da cidade. As equipes da PM tentaram localizá-lo de toda forma, no entanto, durante as buscas, ele encontrou dois homens, de 16 e 19 anos, caminhando pela via e disparou contra ambos, que morreram no local.”

Hudson Leôncio Teixeira, Comandante Geral da PMPR

Segundo o comandante, antes de cometer suicídio o policial militar gravou um áudio para família, informando a não aceitação do fim de um relacionamento.

” Ele gravou um áudio para família informando sobre uma separação que ele não estava aceitando. Nós acreditamos que seja esse o motivo de toda essa tragédia.”

Hudson Leôncio Teixeira, Comandante Geral da PMPR

A arma utilizada no crime é da corporação da PMPR. Em nota, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) informou que o agente não tinha histórico de problemas psicológicos e trabalhava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade. 

A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR. O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.
Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico e social aos militares e dependentes, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares.

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15 jul 2022, às 08h59. Atualizado às 18h10.
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