por Bruna Melo
com informações de Lais Cardoso, da RICtv

O Corpo de Bombeiros recebeu um pedido de socorro em que solicitava ajuda para desengasgar um bebê de um ano, em Londrina, norte do Paraná. A mulher que ligou no 193 informou que a criança estava engasgada e não tinha sinais vitais. Ao chegar na Rua Oduvaldo Viana, entretanto, descobriram que o “bebê” era, na verdade, um cachorro. A ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (13).

Antes da descoberta, a equipe Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) ainda solicitou ajuda do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Houve um preparo para, de fato, salvar a vida da suposta criança.

Ao saber que a vítima era um animal, os bombeiros permaneceram no endereço e tentaram realizar massagem cardíaca no cachorro de pequeno porte. O bicho já estava sem sinais vitais e não foi possível salvá-lo.

O Corpo de Bombeiros ressalta que salvamento de animais não é a especialidade da equipe e que eles não recebem treinamento para essas situações. O correto é acionar médicos veterinários.

“O animalzinho faz parte da família. Porém a família trata esse animal como uma criança, ou como um bebê, e essa informação chegou via 193, neste caso. A mãe relatava um bebê de um ano, que estava engasgado, não conseguia reverter o quadro. […] Na chegada ao local, tratava-se de um animal. Neste caso, a falta de informação ou a omissão de informações tirou uma viatura de atendimento para dar um suporte a essa família, podendo agravar o quadro de outra vítima, no caso, um acidente de trânsito ou um bebê realmente engasgado”,

explicou o Soldado Cardoso.

14 dez 2021, às 10h34. Atualizado em: 8 mar 2022 às 15h00.
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