por Bruna Melo
com informações da RICtv

A família de Karla Giovana de Souza conseguiu com que o corpo da jovem seja transportado até Londrina, no norte do Paraná, para velório e enterro. O serviço foi oferecido pelo Município, após levantamento da Secretaria Municipal De Assistência Social e liberação do atestado de óbito. Karla foi morta a tiros na Bahia, em abril, mas a família só foi comunicada em maio. Ela havia sido dada como desaparecida.

Conforme informações da família, foi conferido que Karla dependia de benefícios do Governo, detalhe que garante o direito ao serviço. A Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) irá fazer a viagem de 2.275 quilômetros. A expectativa é de que o sepultamento aconteça na próxima terça-feira, dia 17.

Havia uma campanha para arrecadar o valor que funerárias particulares estavam cobrando pelo serviço. Foram doados R$ 9.600. Como o dinheiro não será utilizado para este fim específico, o valor será aplicado na compra de um túmulo, porque a família não possui, e preparação do corpo. Um advogado também deve ser contratado para acompanhar o inquérito do assassinato, que está sendo feito pela delegacia de Santo Antônio de Jesus.

O caso

Karla estava em Salvador (BA) com uma amiga. No dia 15 de abril, foi até uma festa em Santo Antônio de Jesus. O corpo dela foi encontrado às margens BR-101, no dia seguinte, com marcas de tiros. Entretanto, não havia contato com a família ou documentos que identificasse a vítima.

O corpo ficou no Instituto Médico Legal (IML) sem identificação. Na segunda-feira (9), a amiga fez contato com o IML e avisou a família. O reconhecimento foi por meio de chamada de vídeo, em que foi identificada a tatuagem com o nome da filha de Karla, de 4 anos.

14 maio 2022, às 10h58. Atualizado às 10h59.
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