Os amigos de André Luiz Fritoli, morto na madrugada desta segunda-feira (2) após uma confusão em um posto de combustíveis, prestaram homenagens por meio das redes sociais. O rapaz de 32 anos foi baleado no estabelecimento por um policial federal no bairro Cristo Rei, em Curitiba, e não resistiu.

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Uma amiga de André contou que o rapaz teria ido ao posto de combustíveis para espairecer, pois seu pai estava internado em uma Unidade de terapia intensiva (UTI).

O rapaz trabalhava no Grupo Polyndia, uma empresa de eventos que também prestou homenagem a ele. “Inacreditável, imensurável a dor que todos nós estamos sentindo! Um jovem com a vida interrompida, o mundo precisa parar!“, diz a publicação.

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Uma publicação compartilhada por Grupo Polyndia (@grupopolyndia)

“Que tristeza, trabalhamos juntos na semana passada, um guri do bem, sangue bom barbaridade, excelente profissional, caráter extraordinário, sempre alegre e feliz nos eventos! Que mundo é este, nosso André foi brutalmente assassinado num posto de gasolina, pare o mundo que eu quero descer! Vá em paz meu amigo, e que Deus o tenha na sua infinita glória!!”

publicou um amigo de André.

Os amigos também pedem justiça pela morte de André. “Difícil de acreditar, um menino do bem, que vale ouro. Sorridente, brincalhão, super responsável, uma vida toda pela frente… André Fritoli que Deus te receba de braços abertos, e conforte seus familiares e seus amigos, que são muitos. A justiça da terra pode falhar, mais a de Deus jamais falha. #justicasejafeita“, disse outra amiga do rapaz.

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Crime

Um policial federal foi apontado como responsável pela confusão registrada na madrugada desta segunda-feira (2), em um posto de combustíveis, no bairro Cristo Rei. Segundo testemunhas, o homem entrou na loja de conveniência para comprar alguns lanches, porém, no momento em que iria deixar o local iniciou uma conversa com o segurança do local.

Incomodado com a maneira como o policial se referiu ao trabalhador, um outro cliente entrou na discussão. Os dois clientes entraram em luta corporal e o policial federal logo sacou uma arma e fez os primeiros disparos. Ao todo, quatro pessoas foram baleadas, sendo que uma delas morreu.

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Apesar do cenário bastante assustador, com vidros quebrados, manchas de sangue e feridos, o atirador não ficou intimidado e permaneceu no local. “Após isso aí ele veio na frente do posto, urinou e sentou para tomar uma cerveja. Daí chegou a polícia e abordou ele”, revelou uma testemunha.

O policial foi rendido e encaminhado à Central de Flagrantes. A Polícia Federal confirmou que o agente Ronaldo Massuia da Silva foi recolhido à carceragem da PF.