por Giselle Ulbrich
com informações do repórter Fidel Alvarenga, da RIC Record TV Oeste

David Fernando Schmatz foi condenado a 13 anos, 8 meses e 6 dias de prisão em regime fechado, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele foi a júri popular, nesta terça-feira (30), acusado da morte de Jeferson Alan Pires, na época com 22 anos. Ele foi atropelado por David numa madrugada de abril de 2019 e morreu em seguida no hospital.

A pena aplicada a David no júri, inicialmente, foi de 18 anos e 9 meses de reclusão. No entanto, como ele é réu confesso e como já cumpriu 1 ano, 11 meses e 24 dias de cadeia pelo crime, o recálculo da pena chegou a 13 anos e 8 meses de prisão.

Depois destes quase dois anos preso, David conseguiu a liberdade. E apesar da pena imposta no júri, ele não vai voltar para a cadeia. Isto porque ainda cabe recurso ao resultado do júri e, enquanto todos os recursos não forem julgados, o réu permanece solto, sob monitoração eletrônica com a tornozeleira.

Crime

Jeferson trabalhava numa casa noturna de Foz do Iguaçu. Ele tinha acabado de sair do serviço, na madrugada, e conversava com amigos na calçada, quando David passou pelo local de carro. O autor tinha acabado de se envolver numa briga ali perto. Não se sabe por qual motivo, David deu a ré no carro e, com toda velocidade, atingiu Jeferson na calçada.

A vítima foi arremessada contra muretas. Chegou a ser socorrido pelo Siate, mas morreu no dia seguinte no hospital. Três dias depois do crime, David se apresentou à polícia e teve a prisão preventiva decretada. Ele respondeu à ação penal por homicídio doloso, cometido por motivo torpe. Depois de quase dois anos preso, ele foi mandado para prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica.

30 nov 2021, às 19h37. Atualizado em: 1 dez 2021 às 10h24.
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