Em decisão assinada pelo juiz de Direito substituto, Fernando Moreira Simões Júnior, foram bloqueados os bens do estudante de medicina, de 24. Ele responde por homicídio culposo após se envolver em um acidente em Londrina, norte do Paraná. A colisão causou a morte de Mário Lisboa, de 49 anos.

Tal decisão foi tomada após denúncias de que o rapaz estaria tentando passar seus bens para o nome de familiares, ação conhecida como “esvaziamento patrimonial”.

Ora, é preciso considerar que os atos de esvaziamento patrimonial são ordinariamente realizados às escondidas, justamente para frustrar os possíveis credores, os quais geralmente possuem pouco conhecimento da prática abjeta e raramente encontram meios para, de forma efetiva, resguardar seu direito, apenas se deparando, ao final, com uma execução frustrada.

consta na medida liminar.

A cautelar foi proposta pela família da vítima e foi aceita pelo Poder Judiciário. No total, foram bloqueados R$ 485.000,00 em bens.

Os autores deverão formular o pedido principal no prazo de 30 dias. O réu tem cinco dias para contestar o pedido. Ele reponde em liberdade após pagamento de fiança.

Acidente fatal

No dia 23 de maio, em um Audi, o motorista teria saído de uma choperia, quando passou pela rotatória da Avenida Maringá com a Avenida Presidente Castelo Branco.

Ele bateu contra uma caminhonete, que capotou. Mário Lisboa, de 49 anos, ficou preso na cabine. Mesmo com a chegada do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), ele não resistiu e morreu no local.

O condutor se recusou a fazer o bafômetro, no momento do acidente. Entretanto, socorristas do Siate constataram os sinais de embriaguez. Ele está no sexto ano de Medicina, em uma universidade de Maringá. No depoimento, per

17 jun 2022, às 13h37. Atualizado às 17h43.
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