Vacina da Pfizer desembarca no Paraná e será aplicada somente em Curitiba
O Paraná recebeu, na noite desta segunda-feira (03), 32.760 doses da vacina da Pfizer, produzida em parceria com empresa de biotecnologia alemã BioNtech. Além desta, o Paraná também recebeu, na manhã desta segunda, 391.500 doses da Covishield, da Universidade de Oxford / AstraZeneca / Fiocruz.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) começará a distribuir as doses nas cidades paranaenses na manhã desta terça-feira (04) e, juntas, as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca possibilitarão a vacinação do grupo de pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas (mães até 45 dias após o parto) e pessoas com deficiência permanente.
Ultracongeladas
As vacinas da Pfizer exigem um acondicionamento especial, já que precisam ser transportadas e conservadas em estado ultracongelado. Para o transporte aéreo de Brasília aos estados, o Ministério da Saúde utilizou caixas com gelo seco, que trouxeram o produto a -20º.
O Paraná tem 9 freezer de ultracongelamento, onde as vacinas ficarão acondicionadas a -20º. Depois de tiradas do freezer, precisam ser diluídas e aplicadas em até seis horas.
Por causa desta condição especial de ultracongelamento, apenas a capital do Paraná receberá as doses da Pfizer e vacinação com esta marca de vacina será feita somente no Pavilhão da Cura, no Parque Barigui, onde a Secretaria Municipal de Saúde instalou freezers.
O Paraná, disse o secretário estadual de saúde, Beto Preto, disse que só de gestantes o Paraná possui quase 90 mil mulheres. Em Curitiba, este grupo de pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente será vacinado a partir de quinta-feira (06).
Já as outras cidades paranaenses, que receberão as doses da AstraZeneca, o cronograma será divulgado por cada município.
Intervalo entre doses
Já sobre o tempo entre doses das vacinas da Pfizer passam por um novo entendimento. Antes, entendia-se que intervalo de aplicação deveria ser de 21 dias entre primeira e segunda dose. Porém uma nova nota técnica do Ministério da Saúde informa que intervalo pode ser de 21 a 90 dias. Beto Preto falou na noite desta segunda-feira que ainda irá analisar a nota.
Segunda dose da Coronavac
Outra expectativa do governo estadual é sobre a chegada de mais vacinas da Coronavac, que vão compor a segunda dose de que já tomou a primeira deste laboratório. Apesar de já estar vencendo o prazo de 28 dias para um grupo que a recebeu – e não há previsão de quando novas doses da Coronavac chegarão – Beto Preto informou que a não realização da segunda dose em 28 dias não compromete a imunização.
Um dos fatores que prejudicou a reserva de Coronavac para segunda dose foram os frascos que vinham com menos vacina do que o esperado. Ao invés de render 10 aplicações, rendiam apenas nove.