por Carol Machado
Com informações da Agência Brasil

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, a parada cardíaca em uma menina de 10 anos não teve qualquer relação com a aplicação do imunizante da Pfizer contra a Covid-19.

Uma investigação foi aberta logo após o ocorrido e hoje foi concluído que a menina tinha uma doença congênita rara que era desconhecida pelos pais e esta foi a causa do evento.

“O Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde informa que concluiu nesta quinta-feira (20) a investigação que descartou o evento adverso pós-vacinação na criança de dez anos do município de Lençóis Paulista. Não existe relação causal entre a vacinação e quadro clínico apresentado”,

diz a nota do governo.

O Governo de São Paulo também disse em nota que “a análise realizada por mais de 10 especialistas apontou que a criança possuía uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, que desencadeou o quadro clínico”.

A análise dos especialistas se baseou em exames e nos dados do prontuário da paciente no hospital.

A menina foi hospitalizada na tarde da última quarta-feira (19), 12 horas após tomar a dose pediátrica da Pfizer. Ela foi internada em uma UTI de um hospital de Botucatu, onde permanece em observação, mas seu estado de saúde é estável.

A Secretaria de Estado da Saúde reforçou a importância da vacinação e reafirmou que todos os imunizantes que foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguros e eficazes.

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20 jan 2022, às 16h02. Atualizado às 16h05.
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