por Carol Machado
Com informações do R7 & Agência Brasil

A variante Ômicron do coronavírus possui algumas subvariantes que estão circulando pelo mundo. Algumas delas são “irmãs”, mas outras são versões híbridas, chamadas de recombinantes. Nesta quinta-feira (07), foi registrado o primeiro caso de uma infectada com a subvariante Ômicron XE no Brasil, que mistura duas modalidades da Ômicron.

Esses vírus recombinantes, receberam o nome Ômicron XD e Ômicron XF. Em entrevista ao portal R7, o virologista  José Eduardo Levi, chefe da unidade de biologia molecular da rede de saúde integrada Dasa e pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, explicou que os coronavírus recombinantes não são uma ameaça.

“O máximo que esse vírus pode ser é tão ruim quanto a Ômicron ou quanto a Delta, que são duas variantes pelas quais a gente já passou. Ele não se torna um monstrinho ou uma quimera pior do que Delta ou que Ômicron. Tende a ser, do ponto de vista biológico, muito parecido com a Ômicron, mesmo nas questões de transmissibilidade e de infecção, principalmente por resultado da proteína S [spike].”,

disse o virologista.

Brasil confirma primeiro caso de Ômicron XE

Nesta quinta-feira (07), o Instituto Butantan informou que encontrou uma pessoa infectada com a subvariante Ômicron XE. Segundo o Instituto, a taxa de crescimento da Ômicron XE é 10% superior à da cepa BA.2.

Entretanto, o Instituto informou que ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da circulação a nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.

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7 abr 2022, às 17h07. Atualizado às 17h12.
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