por Redação RIC.com.br
com informações da Prefeitura de Curitiba

A Prefeitura de Curitiba divulgou, nesta quinta-feira (13), um novo decreto determinando até 70% de ocupação nos estabelecimentos em Curitiba. A bandeira amarela foi prorrogada na cidade por mais sete dias, passando a valer a partir desta quinta-feira.

A medida, segundo a administração municipal, tem caráter preventivo e visa manter as atividades econômicas em funcionamento.

Ainda conforme a prefeitura, o decreto mantém as medidas de combate à pandemia adotadas desde o início de dezembro –  como a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos ou de uso coletivo em Curitiba e a proibição de consumo de bebidas alcoólicas em via pública.

O limite de ocupação de até 70% da capacidade de público está previsto no Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB), de acordo com a prefeitura.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), Fábio Aguayo, disse que lamenta a restrição de público nos estabelecimentos, mas entende sobre o avanço das doenças e que espera que a situação volte ao normal o quanto antes.

“Esperamos que, daqui para frente, as pessoas tenham mais conscientização e evitem as grandes aglomerações. A população tem que entender que ainda não terminou a pandemia”,

destacou Aguayo.

Distanciamento social

Além da ocupação em até 70% de sua capacidade máxima, todos os estabelecimentos devem cumprir o Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba e as orientações, protocolos e normas da Secretaria Municipal da Saúde e das demais Secretarias e entidades competentes em relação à prevenção à Covid-19.

As medidas também têm o objetivo de proteger o sistema de saúde de uma sobrecarga. De acordo com a Secretaria de Saúde, até o momento, a maioria dos casos de Covid-19 tem se mostrado mais leves, devido à grande cobertura vacinal na cidade, mas, o aumento exponencial de novos casos por dia aumenta a probabilidade de internamentos.

Bandeira Amarela: saiba como permanecem as principais atividades

  • Atividades suspensas

    Consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas, salvo em feiras livres e de artesanato.

  • Atividades respeitando até 70% da capacidade de público

    – Comerciais de rua não essenciais, galerias, centros comerciais e shopping centers;
    – De prestação de serviços não essenciais, tais como escritórios em geral, salões de beleza, barbearias, atividades de estética, saunas, serviços de banho, tosa e estética de animais, floriculturas e imobiliárias;
    – Academias de ginástica e demais espaços para práticas esportivas individuais e coletivas;
    – Restaurantes, lanchonetes, panificadoras, padarias, confeitarias e bares;
    – Lojas de conveniência em postos de combustíveis;
    – Comércio varejista de hortifrutigranjeiros, quitandas, mercearias, sacolões, distribuidoras de bebidas, peixarias, açougues, e comércio de produtos e alimentos para animais;
    – Mercados, supermercados, hipermercados e lojas de material de construção;
    – Parques infantis e temáticos;
    – Cinemas, museus, circos e teatros para apresentação musical ou teatral;
    – Casas de festas e de recepções, incluídas aquelas com serviços de buffet, salões de festas em clubes sociais e condomínios e estabelecimentos destinados ao entretenimento, tais como casas de shows, casas noturnas e atividades correlatas;
    – Eventos corporativos, de interesse profissional, técnico e/ou científico, como jornadas, seminários, simpósios, workshops, cursos, convenções, fóruns e rodadas de negócios;
    – Mostras comerciais, feirões e feiras de varejo;
    – Serviços de call center e telemarketing;
    – Igrejas e templos;
    – Eventos esportivos profissionais com público externo e de apresentação teatral ou musical em espaços abertos.

Epidemia de H3N2

O secretário do Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou, nesta quarta-feira (12), que o Paraná enfrenta uma epidemia de H3N2. Ainda, confirmou o primeiro caso da variante Ômicron da Covid-19 foi detectado no Estado, em um morador de Curitiba, na capital, de 24 anos.

Ao todo, são 12 mortes confirmadas por H3N2 no Paraná, em nove municípios. São dois casos em Curitiba, Londrina e Paranaguá, e um caso em cada uma das cidades: Arapongas, Foz do Iguaçu, Mandaguaçu, Maringá, Marumbi e Japira.

Os pacientes que vieram a óbito são seis homens e seis mulheres, com idades de 44 a 83 anos. O levantamento é referente ao período de 11 de dezembro de 2021 a 10 de janeiro de 2022.

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13 jan 2022, às 16h15. Atualizado às 17h30.
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