A jovem Emilie Levy, de 22 anos, descobriu uma doença grande enquanto assistia a série médica “Grey´s Anatomy”. A doença é chamada de síndrome Ehlers-Danlos e, em geral, é diagnosticada na infância ou na adolescência. A jovem mora em Israel e, desde os 12 anos, sentia dores intensas nos pulsos e nos tornozelos, além de apresentar luxações nos ombros, quadris e mandíbula.

Ela contou que não esperava descobrir um diagnóstico grave assistindo a uma série de televisão. Até a descoberta, nenhum médico que ela tenha ido havia tido ideia do se tratava o caso dela – ou descartado que seria um caso dessa doença, que ela conheceu em um episódio da 13ª temporada da série.

A síndrome de Ehlers-Danlos, também conhecida como doença do homem elástico, é diagnosticada ainda na infância ou na adolescência devido às constantes luxações, distensões, torções bruscas e elasticidade exagerada que os pacientes apresentam.

As pessoas que possuem a síndrome têm as articulações, as paredes dos vasos sanguíneos e a pele mais frágeis, o que ocasiona lesões frequentes.

Esta síndrome é passada de pais para filhos e não existe cura, mas após o diagnóstico pode ser tratada para diminuir as complicações causadas por ela. O tratamento é realizado por meio de medicamentos analgésicos e anti-hipertensores, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia. Tudo depende da especificidade das lesões de cada paciente.

Saiba quais são os sintomas:

  • Deformidade músculo esqueléticas
  • Ruptura espontânea do intestino
  • Ruptura espontânea da aorta 
  • Descolamento de retina
  • Parto prematuro
  • Contusão muscular
  • Cansaço crônico
  • Artrose e artrite ainda na juventude
  • Fraqueza muscular
  • Dor nos músculos e nas articulações
  • Maior resistência à dor

Ao assistir o episódio, a jovem percebeu que a paciente tinha os mesmos sintomas que ela e se machucava com facilidade, algo que ocorre com frequência para quem possui esse diagnóstico.

A partir daquele momento, a jovem achou que tinha a síndrome de Ehlers-Danlos e optou por buscar um tratamento na Flórida, nos Estados Unidos, pois outros médicos já tinham descartado essa possibilidade. Depois de uma segunda opinião, especialistas descobriram que ela estava correta. Agora, com os tratamentos, ela passou a viver melhor com a doença.

6 jul 2022, às 15h58.
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