Uma mulher mexicana foi diagnosticada erroneamente com câncer e após passar por 30 sessões de quimioterapia sem necessidade, precisou amputar uma das pernas. O caso aconteceu no Hospital Geral da Zona 50 do Instituto Mexicano de Providência Social (IMSS) em San Luis Potosí, no México.

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Como consequência das sessões de quimioterapia, a mulher desenvolveu uma massa gigantesca que exigiu amputação de uma perna e de uma parte do quadro. De acordo com informações do Noticieros Televisa, os médicos disseram que a mulher tinha um câncer agressivo, não operável, e que tinha apenas seis meses de vida.

Acontece que o tratamento realizado piorou drasticamente a saúde da paciente. O tumor benigno, que inicialmente media dois centímetros, cresceu e passou a pesar 10 quilos.

Entenda como foi dado o diagnóstico errado

A história começou em abril de 2017, quando a mulher foi ao hospital com uma forte contratura e dores intensas nas pernas. Os médicos, sem realizar nenhum exame, consideraram que a dor era causada por uma pressão no nervo ciático.

Após 4 meses de tratamento e sem ter nenhuma melhora, a paciente retornou ao hospital. Dessa vez ela foi diagnosticada com  câncer sem tratamento. Ela realizou 30 sessões de quimioterapia que duraram seis meses. Em maio de 2018, ela decidiu buscar uma segunda opinião médica, e um novo check-up que revelou a verdade: os médicos estavam totalmente errados com o diagnóstico e a mulher nunca teve câncer.

A vítima denunciou a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) em novembro de 2018. O órgão emitiu uma nota de recomendação e postou no Twitter em 1º de julho de 2022.

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6 jul 2022, às 17h44.
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