por Redação RIC.com.br
com informações da Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira (6), a medida provisória que libera recursos para viabilizar a fabricação de vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no Brasil. A vacina foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e está sendo testada por aqui através de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“O governo federal reforça o compromisso em salvar vidas. Com a assinatura dessa medida, estamos garantindo a aplicação de recursos numa vacina que tem se mostrado a mais promissora do mundo“, disse o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello.

O acordo de transferência de tecnologia garante a produção e entrega de 100 milhões de doses. “Além de trazer para o país a capacidade de utilizar, na indústria nacional, essa nova tecnologia e dar sustentabilidade ao programa brasileiro de imunizações”.

Assinatura da MP da vacina contra COVID-19

O presidente Jair Bolsonaro assina Medida Provisória que libera recursos para a produção de vacina contra o coronavírus, no Palácio do Planalto. Acompanhe:

Publicado por Agência Brasil em Quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Secretário adianta pontos da estratégia de vacinação para o novo coronavírus

As primeiras 30,4 milhões de doses vão chegar em dois lotes: metade em dezembro e a mesma quantidade em janeiro. “Com o avanço da ciência, acreditamos que, em dezembro, talvez, já passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões brasileiros vacinados para covid-19 e possamos juntos construir essa nova história da saúde pública do nosso país”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia.

Além desses dois lotes, mais 70 milhões de unidades da vacina serão disponibilizadas gradativamente, a partir de março de 2021. O medicamento está sendo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em conjunto com a Universidade de Oxford, e já se encontra em fase de testes clínicos em vários países, incluindo o Brasil.

Vacina de Oxford pode ser distribuída este ano, diz Astrazeneca

A vacina contra o covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, com testes no Brasil, poderá ficar disponível à população ainda este ano. A afirmação foi feita por Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo farmacêutico Astrazeneca. O grupo anglo-sueco participa das pesquisas da universidade inglesa em parceria com Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, disse Bernardini. Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período.

“Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos”, acrescentou, destacando que os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.

6 ago 2020, às 18h13. Atualizado às 20h02.
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