O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um recurso de Fernando Francischini (PSL) e manteve a cassação do mandato dele, de deputado estadual pelo Paraná.

Francischini teve o mandato cassado pelo TSE em outubro do ano passado, por causa de lives e outras postagens em redes sociais, realizadas no fim do primeiro turno das eleições, falando sobre supostos problemas em urnas eletrônicas. E que os problemas poderiam ter prejudicado a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Em seguida a este fato, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) realizou uma auditoria nas urnas, que não constatou nenhum problema nos equipamentos. No entender do ministro do TSE, Luís Roberto Barroso, a fala de Francischini se tratou de divulgação de fake news sobre o sistema eleitoral, o que ensejou a cassação de mandato e a inegibilidade por oito anos.

Com a decisão de outubro, além de ter perdido o mandato, os votos recebidos por Francischini foram direcionados a outros candidatos, o que gerou uma dança das cadeiras na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O ex-deputado se pronunciou da decisão ao RIC Mais. Além de informar que ainda tem recursos judiciais em trâmite, afirmou que continuará no páreo das eleições este ano, em outubro.

“Tenho direito a um agravo para o STF, que ainda não analisou meu caso. As liberdades e o bom direito prevaleceram e, assim, serei candidato nestas eleições pelo Paraná, porque muita coisa ainda precisa mudar em nosso País”,

disse ele.

Na eleição de 2018, quando ocorreu a suposta divulgação das fake news, Francischini foi o deputado mais votado da história do Paraná, com 427.749 votos. Por causa da votação expressiva, ele levou com ele mais oito deputados para as cadeiras da Alep.

26 fev 2022, às 14h50.
Mostrar próximo post
Carregando