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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta quarta-feira (06) por mais 60 dias o inquérito conduzido pela Polícia Federal contra o presidente Jair Bolsonaro para investigar se ele cometeu crime ao ter feito uma associação inverídica entre a vacinação contra Covid-19 e a Aids.

A decisão de Moraes atende a pedido feito pela Polícia Federal. O relator do inquérito também autorizou que as autoridades policiais encaminhem ofício à empresa Google Brasil para que, em até 10 dias, forneça cópia integral da live de Bolsonaro de outubro passado em que fez essas declarações.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos previstos no art. 230-C, § 1º, do RISTF, prorrogo por mais 60 (sessenta) dias, contados a partir da presente data, o presente inquérito. Comunique-se à autoridade policial”, determinou o magistrado.

Moraes havia determinado a abertura do inquérito criminal contra Bolsonaro pelo episódio após ter sido provocado pelo ex-presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Em uma transmissão pelas redes sociais, o presidente disse que supostos relatórios do governo britânico teriam mostrado que pessoas totalmente vacinadas contra Covid teriam desenvolvido Aids.

6 abr 2022, às 19h21. Atualizado às 20h06.
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