por Isadora Deip
com informações da Câmara Municipal de Curitiba e supervisão de Giselle Ulbrich

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) ouviu, nesta segunda-feira (4), mais cinco depoimentos no caso Renato Freitas (PT), suspeito de entrar numa igreja em Curitiba durante um protesto contra o preconceito racial. Na defesa do vereador, foram ouvidas a antropóloga Liliana de Mendonça Porto, da UFPR; o frei David Santos, diretor executivo da Educafro; a juíza Ana Carolina Bartolomei Ramos, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR); Rosani do Rosário Moreira; e o advogado Valnei Francisco de França Filho.

A transmissão ao vivo foi interrompida no momento da tomada de depoimentos, continuando em privado. O presidente do CEDP, Dalton Borba, informou que o teor das falas será mantido em sigilo até a última oitiva, prevenindo que o teor de alguma fala influencie as seguintes.

O sigilo foi acordado com a defesa, na última reunião, no dia 28 de março, quando o Conselho de Ética acatou aumentar de 10 para 30 o número máximo de depoimentos.

Oitiva de Renato Freitas

A tomada de depoimentos continua na próxima segunda-feira (11), dia em que está prevista a oitiva do vereador Renato Freitas. Até o momento, foram ouvidas 7 das 30 testemunhas do Processo Ético Disciplinar (PED) 1/2022, que trata do episório da “invasão da igreja” – como ficaram conhecidos os acontecimentos do dia 5 de fevereiro, quando um ato contra o racismo, do lado de fora da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, terminou com a entrada dos manifestantes no templo religioso.

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4 abr 2022, às 18h52.
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