Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou nesta quinta-feira (23) que já tem as 27 assinaturas necessárias para a criação da CPI do MEC, mas ponderou que pretende reunir até 30 nomes e, por isso, vai apresentar o pedido de criação na próxima terça-feira (28).

Em entrevista coletiva, o parlamentar disse que conseguiu a 27ª assinatura do senador Giordano (MDB-SP), mas vai trabalhar por outros apoios para evitar que, quando o pedido for apresentado, outros senadores sejam abordados e retirem o apoio já dado.

O senador disse trabalhar por conseguir as assinaturas dos senadores Otto Alencar (PSD-BA), Marcelo Castro (MDB-PI) e Izalci Lucas (PSDB-DF).

“Com a assinatura do senador Giordano, temos 27 assinaturas, alcançando obter essas outras assinaturas, nós teríamos 30 assinaturas”,

afirmou.

“Aguardaremos pelo menos até a próxima terça-feira e espero alcançarmos até a próxima terça as outras três assinaturas para ampliar a margem da comissão, do requerimento, e alcançando essas outras três, com 30, não haveria risco mais de derrubada da CPI”, reforçou.

O senador disse que não há mudanças na intenção de se criar a CPI após um desembargador do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) ter determinado a soltura do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e outros envolvidos em operação realizada na véspera pela Polícia Federal para investigar suspeitas de corrupção e desvio de recursos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Para o senador, os fatos não mudam e se torna imperioso instalar a CPI. Ele acredita que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), determinaria a instalação da comissão porque ela preencheria os requisitos previstos para funcionar.

Questionado sobre o calendário da CPI, que poderia funcionar em período de campanha eleitoral, Randolfe disse que ela – se instalada – funcionaria a partir de agosto e poderia concluir seus trabalhos em 60 dias.

23 jun 2022, às 14h54. Atualizado às 15h43.
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