O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à Frente Parlamentar sobre o Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o acesso ao banco de dados criado pelo Instituto de Tecnologia de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que compara o traçado dos projetos da nova concessão de rodovias com o plano diretor dos municípios afetados.

O estudo compara precisamente como os municípios e o planejamento urbano serão afetados pelas obras previstas para o novo pedágio. Conforme a frente, as cidades não foram consultadas para a elaboração da proposta inicial do governo federal.

No fim de maio, os deputados que integram a frente estiveram em Brasília para entregar o relatório técnico sobre o programa de concessão de rodovias, realizado pelo ITTI. O banco de dados solicitado contém informações geoespaciais.

“Esse pedido do TCU não só reconhece o trabalho técnico feito pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio, mas, sobretudo, traz esperança de termos um novo modelo com tarifas mais justas, sem obras em duplicidade, sem um degrau tarifário de 40% após a entrega das obras, que não tem menor cabimento nem explicação matemática. Além disso, espero sinceramente, que a proposta seja revista diante dos argumentos, fundamentados em dados técnicos”,

afirma o deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar sobre o Pedágio

Os leilões dos novos lotes de rodovias para serem pedagiadas no Paraná estão previstos para ocorrerem entre o fim o fim deste ano e no decorrer de 2023. O governo estadual defende que as tarifas poderão ser até 50% mais baixas que os antigos preços. As novas concessões, que abrangem 3,3 mil km de rodovias, serão válidas por 30 anos.

24 jun 2022, às 13h30.
Mostrar próximo post
Carregando