O candidato Paulo Martins (PL) foi o único que aceitou participar do debate ao Senado previsto no Paraná. Os outros sete concorrentes de partidos com representação no Congresso Nacional não toparam o modelo proposto pelo Grupo RIC. A proposta era fazer um confronto sem regras engessadas, proporcionando mais tempo aos participantes para expor ideias e propostas. Pela lei eleitoral, isso só seria possível com o aceite da maioria dos candidatos, o que não aconteceu. Os representantes de Sergio Moro (UB) e Alvaro Dias (PODE) puxaram a fila de negativas.

Entenda qual foi a proposta

Depois da experiência ruim de debates de outras emissoras, que tiveram excesso de participantes, obrigando a cronometrar o tempo e reduzir o espaço para a discussão real, a proposta do Grupo RIC foi de reduzir o número de participantes. Desta forma eles poderiam fazer uma discussão sem a pressão dos segundos contados e com tempo para apresentar propostas e concluir raciocínios.

Todos os oito candidatos com representação no Congresso teriam espaço. Funcionaria assim: os quatro primeiros colocados nas pesquisas eleitorais iriam se confrontar no debate. Já os outros quatro participariam de entrevistas com 25 minutos de duração, em rede estadual, ao longo da grade de programação.

A ideia não foi aceita. Sem o acordo, a legislação obriga que os debate tenha todos os candidatos, o que, na visão da conglomerado de comunicação, inviabiliza a discussão.

11 ago 2022, às 20h30. Atualizado às 20h37.
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