O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do Governo, em entrevista para a rádio Jovem Pan Paraná nesta sexta-feira (13), afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral influenciou os partidos a votar contra o voto impresso, proposta de emenda à Constituição rejeitada pelo Plenário da Câmara dos Deputados na terça-feira (10). A PEC do Voto Impresso era de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF).

Ao todo, foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Ricardo Barros argumentou que houve “chantagem explícita do Judiciário”. A proposta era defendida pelo Governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Eu sou líder do Governo, votei pelo voto impresso, trabalhei pelo voto impresso, o voto impresso ganhou, por maioria, houve mais votos “sim” pelo voto impresso do que votos “não”, agora houve uma chantagem explícita do Judiciário sobre os partidos, e isso provocou esse resultado. E continua ontem, o presidente Barroso defendendo, indo contra o voto impresso, e dizendo que ia tomar mais uma medida para melhorar a transparência.”

disse o deputado.

Barros ainda questionou o papel do Tribunal Superior Eleitoral, pontuando que a instituição não deveria se posicionar na discussão da proposta.

“O TSE não tem que tomar posição, se é contra ou a favor, o Tribunal aplica uma regra que nós legislativo estabelecemos, e alguém ganha e alguém perde, o Tribunal não ganha eleição e nem perde eleição, ele não tem que ter opinião sobre a regra da eleição. Mas o TSE está em campanha aberta contra o voto impresso. E chantageou os partidos para que votassem nessa direção”. 

finalizou Ricardo Barros.

13 ago 2021, às 09h16. Atualizado às 10h28.
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