Sem declarações públicas, Sérgio Moro tem se movimentado discretamente na articulação de uma possível candidatura no ano que vem. Por ora, ele tem se concentrado em debater os problemas econômicos do país. A próxima conversa será na próxima quinta-feira no Instituto de Estudos de Política Econômica, mais conhecido como “Casa das Garças”, que reúne economistas egressos da PUC-Rio com tendência liberal.

Os economistas Edmar Bacha e Dionísio Dias Carneiro serão os anfitriões de Moro. Vários integrantes da “Casa das Garças” tiveram estreita relação com as políticas econômicas de Fernando Henrique Cardoso, o que rendeu ao Instituto o apelido de “ninho tucano”. Essa não é a única ligação do ex-juiz e ex-ministro com nomes que já foram ligados ao PSDB. No primeiro semestre, caciques do Podemos foram autorizados a convidar o cientista político Luiz Felipe d’Avila, ex-coordenador do plano de governo de Geraldo Alckmin nas eleições de 2018, para apresentar um conjunto de propostas que possam servir como base das propostas de uma candidatura.

A resistência do homem forte da Lava Jato em lançar o próprio nome como postulante ao Palácio do Planalto tem sido cada vez menor, afirmam interlocutores de Moro.

10 ago 2021, às 16h42. Atualizado às 17h40.
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