DUBAI (Reuters) – O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, prometeu vingança na segunda-feira (3) pelo assassinato do general iraniano Qassem Soleimani há dois anos, a não ser que o ex-presidente norte-americano Donald Trump vá a julgamento.

O Irã e os grupos aliados ao país no Iraque estão celebrando eventos para homenagear Soleimani, o comandante da Força Quds, o braço internacional da Guarda Revolucionária.

Soleimani foi morto no Iraque em um ataque de drone no dia 3 de janeiro de 2020 ordenado pelo então presidente Trump.

“Se Trump e (o ex-secretário de Estado Mike) Pompeo não forem julgados por um tribunal justo pelo ato criminoso de assassinato do general Soleimani, os muçulmanos irão fazer a vingança do nosso mártir”, disse Raisi em um discurso televisionado na segunda-feira.

No domingo, o Irã fez um apelo ao Conselho de Segurança da ONU em uma carta para que Estados Unidos e Israel, que segundo Teerã também tem envolvimento no atentado, sejam responsabilizados pelo ato, de acordo com a imprensa iraniana.

Dias após o assassinato, os Estados Unidos disseram à ONU que a operação foi em legítima defesa e prometeram tomar ações adicionais “conforme for necessário” no Oriente Médio para proteger funcionários e interesses dos Estados Unidos.

(Reportagem Redação de Dubai)

3 jan 2022, às 13h15. Atualizado às 13h37.

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