RIO DE JANEIRO (Reuters) – Milhares de pessoas tomaram a orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (7), em um ato de apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

Na região central da cidade, um outro ato menor reuniu manifestantes contra o governo.

A orla foi ocupada nos dois sentidos, e a maior concentração de pessoas ocorreu entre os postos 4 e 6 de Copacabana. O ato foi acompanhado por agentes de segurança, que não fazem estimativas sobre o público presente.

A maioria dos manifestantes usava camisas com as cores da bandeira do Brasil. Mais de 10 carros de som estavam espalhados pela orla.

Os manifestantes carregavam faixas e cartazes com dizeres em português e inglês. Entre os alvos principais estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro tem travado uma disputa com o STF, em especial contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Moraes é o relator de inquéritos que têm Bolsonaro entre os investigados, como o das fake news e o do vazamento de dados sigilosos de investigação da Polícia Federal.

Barroso, quem também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi um dos opositores da proposta de adoção do voto impresso das urnas eletrônicas, bandeira cara a Bolsonaro e que foi derrotada na Câmara dos Deputados.

O presidente vinha fazendo uma convocação para as manifestações do 7 de Setembro, quando se comemora o Dia da Independência, na busca por uma grande demonstração de força política e popular. Normalmente, há desfile militar no país, mas este ano esses atos foram suspensos por causa da pandemia de Covid-19.

“Esse ato é uma prova do apoio do povo, ao presidente e ele não está isolado. Isso é mentira”, disse Gustavo Reis, ligado ao movimento Aliados Brasil. A aposentada Maria Santos disse que estava no ato porque acredita “em um Brasil melhor”.

No centro da capital fluminense, manifestantes caminharam com cartazes e faixas contra o presidente e levaram um boneco representando Bolsonaro com a faixa presidencial com a palavra “Genocida”.

Por Rodrigo Viga Gaier

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7 set 2021, às 12h23. Atualizado às 12h46.

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