JERUSÁLEM (Reuters) – Os Estados Unidos e Israel estão em uma “conjuntura crítica” a respeito de várias questões de segurança e deveriam desenvolver uma estratégia conjunta, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, ao primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, em Jerusalém nesta quarta-feira (22).

A visita de 30 horas de Sullivan a Israel e aos territórios palestinos, dias antes do Natal e em meio a novas preocupações global com a pandemia de coronavírus, levou a crer em uma urgência no desejo dos EUA de fortalecer uma aliança de longa data.

Bennett tuitou que as conversas produtivas incluíram a “ameaça crescente representada pelo Irã e suas negociações com as potências estrangeiras”.

Os EUA lideram esforços em Viena para renovar um acordo de 2015 conforme o qual o Irã concordou em limitar seu programa nuclear em troca da suspensão de sanções. Israel se opôs acirradamente ao pacto, do qual, posteriormente, o então presidente Donald Trump desligou os EUA.

“O que acontece em Viena tem ramificações profundas para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança de Israel pelos próximos anos”, disse Bennett a Sullivan, de acordo com seu gabinete.

Sullivan disse que o presidente norte-americano, Joe Biden, o enviou “porque, em uma conjuntura crítica para nossos dois países em uma grande variedade de questões de segurança, é importante nos reunirmos e desenvolver uma estratégia conjunta, uma perspectiva comum”.

Por Dan Williams

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22 dez 2021, às 12h10. Atualizado às 12h39.
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