Fala, Marc!

por Marc Sousa

Com o número crescente de golpes em todo país nas mobilidades presencial, telefônica ou via internet por meio das redes sociais, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar) convoca os empresários para agir contra esta ação no setor. Conforme a entidade, é preciso tipificar com maior rigor crimes contra estabelecimentos do setor turístico.

A entidade, filiada a Confederação Nacional do Turismo (CNTur), lembra que a pandemia e as crises econômicas antes e pós Covid-19 afetaram profundamente a saúde financeira de bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas e de eventos e meios de hospedagens. Ainda de acordo com a AbraBar, os autores da ação criminosa se dizem representantes de empresa de energia elétrica para entrar nos estabelecimentos e fazerem cobranças ou similar o corte do serviço.

Lista de crimes

Clonagem de páginas de redes sociais, clientes que não pagam a conta após o consumo, simulações e cancelamento de compra por aplicativos e cartões de débito/crédito, passadores de notas falsas, falsos estacionamentos e valets, fazem parte da lista de golpes aplicados.

Mobilização

Ao alertar e mobilizar os empresário contra essas ‘falcatruas’, a AbraBar tem como objetivo punir os autores destes crimes.

“Sentimos que o judiciário está amarrado e sem ferramentas fortes para punir, pois a atual lei, na questão de golpes e de calotes em bares, restaurantes, casas noturnas, eventos e meios de hospedagem, é muito brando e frágil”,

diz o presidente da AbraBar, Fábio Aguayo.

Punição

Segundo a entidade, a intenção é ampliar as penas previstas que enquadram as pessoas que agem e atuam contra a categoria dos empresários. Em função disso, a entidade busca a ajuda de juristas da área criminal e empresarial para discutir soluções com o setor e seus representantes e ao final elaborar o anteprojeto de lei ou possivelmente alteração no atual Código Penal.

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Os setores de gastronômico e eventos são frequentes vítimas desses golpes. A AbraBar entende que a atualização do Código Penal é conveniente e necessária, já que boa parte de seu texto tem mais de 80 anos, portanto desatualizado em relação às inovações e tecnológicas e os costumes atuais.

28 abr 2022, às 17h01. Atualizado às 17h02.
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