por Redação RIC.com.br
em parceria com Luana Fogaça

Coronavírus tem cura? Essa é uma das perguntas que mais tem preocupado as pessoas do mundo todo.

O Covid-19 ganhou muita força e gerou muitas turbulências e tristeza, seja por sua rápida transmissão, adaptabilidade ou mesmo por ainda não existirem e remédios com eficácia comprovada contra o vírus.

A doença chegou aos humanos e a diversos países em poucos meses e, por ser um vírus relativamente “novo”, ainda há descobertas em tempo real.

Mas afinal, o novo coronavírus tem cura? O que deve ser feito após um diagnóstico positivo para Covid-19? Confira a seguir e descubra.

Fui contaminado, e agora?

Além da possibilidade de transmissão, obviamente, a primeira coisa a ser notada são os sintomas da doença.

Similar aos sinais de um resfriado comum, a Covid-19 pode passar despercebido no início, sendo um risco à mais para quem contrai a doença.

Com o diagnóstico em mãos e os testes confirmados, infelizmente não há uma solução específica para o vírus.

As recomendações são praticamente as mesmas de um resfriado ou gripe:

Além desses cuidados, é de extrema importância que o infectado permaneça em isolamento ou quarentena.

É indicado também que apenas uma pessoa próxima do paciente fique responsável pelos cuidados e auxílio, tomando os devidas medidas contra a contaminação.

Coronavírus tem cura, sim ou não?

Não é por que não existem remédios específicos para o coronavírus que a doença não tem cura.

Recebemos constantemente novas notícias sobre as mortes causadas pelo Covid-19, em contrapartida, milhares de pessoas que adoeceram por conta do vírus já estão curadas. (veja aqui a atualização desse dado)

A melhor solução é seguir a recomendação médica à risca, evitar ao máximo o contato com pessoas saudáveis durante o isolamento e estar sempre atento à melhora ou piora do quadro.

Se os sintomas persistirem ou a doença evoluir é preciso entrar em contato com um médico novamente.

Ainda estão sendo realizados estudos para descobrir o que leva a doença Covid-19 a evoluir ou regredir em um paciente, e por isso recomendam-se os mesmo cuidados de um resfriado comum.

O melhor a se fazer é evitar aglomerações e tomar os devidos cuidados de higiene e contato físico, para prevenir a contaminação.

Existe uma vacina contra o coronavírus

A vice-diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Batista Galvão Simão, disse no dia 12 de agosto aos deputados da Frente Parlamentar do Coronavírus, que a vacina contra o novo coronavírus, ainda está em fase de testes, é estimada para 20% da população até 2021.

Mariângela ressaltou a necessidade de estabelecer critérios de vacinação, priorizando idosos e pessoas de doenças crônicas de todos os países de forma equitativa, independente de ser um país rico ou pobre.

Diante disso, o Governo do Paraná assinou um acordo com a Rússia para ampliar a cooperação técnica, a transferência de tecnologia e o estudo sobre a vacina contra o coronavírus.

Veja a resportagem completa:

Hidroxicloroquina e medicamentos usados no tratamento do novo coronavírus

O diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, disse que a hidroxicloroquina, defendida pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, para o tratamento da doença, não é a solução para o País.

Aliás, o uso do medicamento para tratamento da Covid-19 já foi comprovado ser ineficaz e até prejudicial, confira aqui.

Quanto à ivermectina, remédio que muitas pessoas usaram e procuraram por acharem ser a solução para derrotar o vírus, também não é confiável para este combate desta doença.

Desta forma, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que a ivermectina, usada para tratamentos contra parasitas em seres humanos, só pode ser vendida com receita médica durante a pandemia de coronavírus.

17 mar 2020, às 00h00. Atualizado em: 24 set 2020 às 21h09.
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