por Carol Machado
Com informações da RICtv

O servidor municipal Guilherme Ambrosini, 32 anos, foi morto com um tiro na cabeça no dia 12 de junho deste ano em Pato Branco. A Polícia Civil concluiu inquérito nesta quinta (4) e o suspeito do crime está preso e se condenado poderá pegar pena de até 90 anos.

Guilherme estava defendendo a namorada de estupro quando foi assassinado. Segundo a polícia, o suspeito identificado como Claudir Lisboa da Silva foi indiciado por estupro, furto, roubo e latrocínio.

De acordo com a delegada Franciela Albereton, com a prisão Claudir Lisboa da Silva, em 18 de junho, foi possível coletar seu material biológico, que foi encaminhado para perícia, tendo o exame de DNA confirmado a compatibilidade genética com o líquido seminal encontrado nos vestígios coletados de uma das vítimas de estupro.

No dia da prisão do suspeito também foi apreendido um carregador da arma de fogo que ele portava. A arma foi utilizada no confronto contra os policiais. A delegada acrescentou que, através de uma minuciosa perícia entre este material apreendido e o projétil e cartucho localizados no veículo de Ambrosini, o Instituto de Criminalística do Paraná confirmou que a arma portada pelo suspeito foi a mesma utilizada para a prática do homicídio. 

Ainda de acordo com a delegada, foi comprovado a presença de Claudir Lisboa da Silva nos locais e horários em que todos os crimes investigados ocorreram. Com isso, o suspeito foi indiciado por três crimes de estupro, quatro crimes de roubo com emprego de arma de fogo, furto e latrocínio consumado. 

A soma das penas mínimas previstas nos crimes é de quase 50 anos e das penas máximas ultrapassa 90 anos. Conforme a delegada, Claudir Lisboa da Silva permanece preso. Ele responde ainda pelos crimes de tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e furto qualificado.

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4 ago 2022, às 16h46. Atualizado às 16h47.
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