por Redação RIC.com.br
com informações de Thais Travençoli, da RICtv

Adriana Ribeiro Campos, de 37 anos, teve a vida arruinada após ser acusada e presa por crimes que não cometeu. Em entrevista à equipe da RICtv, a mulher relata que hospedou no apartamento dela, em Paranaguá, no litoral do Paraná, um grupo de assaltantes. Porém, ela disse que não tinha conhecimento das ações criminosas.

Após um dos assaltos, a polícia foi até a residência de Adriana e prendeu todos que estavam lá, inclusive ela.

“Eu fiquei um ano e três meses presa. Um ano e três meses sem ver ninguém da minha família porque eu jamais iria permitir que a minha mãe e meu pai ou algum dos meus filhos fossem me fazer uma visita num lugar daquele, porque aquele lugar não pode ser chamado de lugar”,

desabafa.

De acordo com a reportagem da RICtv, Adriana passou um ano e três meses respondendo pelos crimes de roubo, associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo e corrupção de menores. O caso aconteceu em 2013 e em 2014 ela passou a responder em liberdade. A mulher ficou oito anos lutando na justiça para provar que não tinha relações com os crimes.

Em outubro de 2021 saiu a sentença, mas Adriana ainda é acusada pelos crimes de corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo. O menino menor de idade chegou a dizer em seu depoimento que a mulher não sabia dos assaltos. 

Entenda o caso

Conforme a reportagem da RICtv, Adriana teria conhecido dois dos integrantes da quadrilha em uma festa, a dupla estaria a passeio em Paranaguá. Quando voltaram à cidade, a mulher decidiu hospedá-los em seu apartamento por um certa quantia de dinheiro. Desta vez, eles vieram com mais um amigo e um menor de idade.

Adriana relatou que emprestou sua moto para um dos integrantes do grupo para ele buscar umas roupas, pois iam a uma festa. Quando o rapaz voltou, a polícia o seguiu.

“Eu estava pendurando a roupa e vi as viaturas chegando […] Nunca imaginava que aquilo ia ser no meu apartamento”,

contou.

Todos que estavam na casa foram presos. “A policial que fez a apreensão me pegou com a arma e bateu na minha cabeça, me algemou e me prendeu na porta do quarto e começou a me bater. Meus filhos começaram a gritar”, disse.

Adriana ficou pelo menos um mês na delegacia em Paranaguá, depois foi transferida para uma penitenciária em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

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26 jan 2022, às 16h58. Atualizado às 17h05.
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