por Redação RIC.com.br
com informações de Thais Travençoli e Tiago Silva, da RICtv

Lauriano dos Santos Souza, de 34 anos, mais conhecido como “Magrão da Reciclagem”, foi condenado a 21 anos de prisão pela morte da sogra, Jaqueline Aparecida Duarte dos Santos, de 47 anos, a tiros. O júri popular foi realizado nesta quinta-feira (19) e terminou por volta das 20h. Jaqueline foi assassinada no sofá da sala da própria casa, na Rua João Dembinski, no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC), na madrugada do dia 21 de agosto de 2021.

De acordo com informações apuradas pela equipe da RICtv, oito testemunhas foram ouvidas. O advogado de Lauriano, José Valdecir de Paula, trabalhou para que o rapaz fosse absolvido pelo fato dele estar “embriagado e inconsciente e não saber o que estava fazendo no momento”. Com a condenação, o advogado afirmou que irá recorrer da decisão.

Durante o julgamento, Lauriano afirmou que se tornou pastor na prisão e se disse arrependido: “Maior erro da minha vida. Eu trabalhava, minha vida financeira estava bem”, disse.

O advogado ainda relembrou que Lauriano, que foi candidato a vereador pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), se apresentou na delegacia da mulher, no dia 26 de agosto de 2021, e confessou o crime. O homem ficou preso desde então.

Relembre o caso

Conforme a polícia, o homem chegou nervoso à casa da sogra às 2h. A filha da vítima que estava em processo de separação do homem e relatou que sua mãe assistia um filme com o marido quando Lauriano entrou e afirmou que mataria a sogra e a esposa. Mas logo em seguida, ele saiu nervoso da residência. Depois voltou e pediu um copo de água a Cleber.

No entanto, ele aparentemente desistiu e saiu de dentro da casa para, na sequência, retornar e pedir um copo de água para Cleber, mas assim que o sogro foi à cozinha, Lauriano sacou uma arma e atirou contra a vítima. Ela morreu antes da chegada do socorro. 

O suspeito fugiu após cometer o crime e só foi localizado no dia 25 de agosto, em São Paulo, pela equipe da RICtv.  Na ocasião, o homem afirmou que não era um monstro, que estava bêbado e que errou. No dia seguinte, Lauriano chegou acompanhado do advogado na Delegacia da Mulher de Curitiba.

Conforme o relato de Laurino à RIC um dia antes de se apresentar à polícia, ele estava embriagado e fora de si quando cometeu o crime.

“Fiquei cego na hora. Eu estava bêbado. Eu fiquei cego, eu nunca queria fazer isso com ninguém. […] Eu tô muito, muito, muito arrependido. Eu tô ‘esbagaçado’. Eu sou um cara de família. Eu sempre quis ajudar. Eu sempre eduquei meus filhos do melhor jeito. Eu não quero abandonar minha família. Meu Deus”,

relatou.

O rapaz ainda teria cometido o crime na frente de uma criança.

20 maio 2022, às 14h00.

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