por Ana Clara Marçal
com informações da RICtv Londrina

O júri do motorista que atropelou e matou Vanessa do Prado deixou os familiares da vítima decepcionados com a pena. O julgamento de mais de sete horas terminou com a condenação de Rodrigo Batistoni a sete anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, na noite de quinta-feira (5). O crime aconteceu em Arapongas, no norte do Paraná, em 2019.

“Ontem vivemos momentos muito difíceis naquele júri. Sei que não foi a condenação que a gente gostaria que pudesse ter tido. Gostaríamos que ele permanecesse em regime fechado.”

comenta a irmã de Vanessa, Vanusa Prado.

De acordo com a decisão do júri, Rodrigo foi condenado por homicídio com dolo eventual, omissão de socorro e fraude processual, uma vez que tentou consertar os danos que ficaram no carro após a batida.

Relembre o caso

À época, Vanessa voltava de um evento religioso de uma Igreja Católica da cidade, junto do namorado, quando foi atropelada. Conforme as investigações, o motorista estava na contramão e em alta velocidade. Depois do acidente, Rodrigo fugiu do local e tentou consertar os danos no carro, para não aparentar que tinha se envolvidonum acidente.

A vítima teve ferimentos graves, chegou a ser encaminhada para o hospital mas não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois. O acidente foi registrado por câmeras de segurança.

O motorista chegou a ser preso, mas foi liberado para responder em liberdade quatro meses depois, monitorado por tornozeleira eletrônica. 

Vanessa era mãe de três filhos. Ela foi criada em Lerroville, zona rural de Londrina. Na época do acidente, ela estava morando em Cambé, com os filhos.

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6 maio 2022, às 18h19.
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